Quem
olha, lê, analisa textos literários, poéticos, jornalísticos, livros de
ficção pelo lado de sua crença religiosa ou de uma ideologia, não é livre em seu
pensar não! Muito menos em entender, interpretar corretamente o texto materializado.
Nem
todos os pensamentos, conhecimentos escritos, falados são "lógicos".
Um
raciocínio lógico não poderia conceber a existência de
poetas/poesias nem poemas, nem escritores, livros, cantores/musicas, atores/filmes/novelas,
futebol/ jogador Deus/religião/crença/salvação.
Deveria o
ser humano viver dentro de um raciocínio lógico, de um pensamento lógico? Da
razão ou numa ilusão!
Ao
escrever, o poeta pode escreve sem compromisso com a lógica, com a rima, com a
estética, com as regras gramaticais nem poéticas, mas sempre com a ética.
O verdadeiro compromisso do escritor ao
escrever ao viver seu dia é tão e somente com a ética.
Já
a literatura informativa, investigativa, instrutiva, deve ter um compromisso com
a lógica, da ética, e principalmente da verdade dos fatos.
Se
os poetas, escritores, fossem basear seus escritos dentro da "lógica"
e se assim o fizesse, não poderiam escrever poesias, contos, crônicas, livros
de ficção etc.
Por
natureza escreve o poeta sem a preocupação de ser ou não ser real seu texto, nem
preocupação com a lógica, nem com estética, mas tem que ter melodia, poesia seu
poema.
O
leitor forma seu julgamento dentro de sua realidade, pois, cada um tem uma
realidade única, assim como cada escritor tem um estilo próprio.
Não teríamos literatura fictícia se escrevesse o escritor, o poeta exclusivamente dentro de uma realidade cotidiana, racional.Acreditamos que a vida, o viver seria muito chato sem as ilusões, os sonhos abstratos dos escritores, dos poetas.
Autor – Odair Ribeiro
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