sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Nossos sonhos abstratos.


Quem olha, lê, analisa textos literários, poéticos, jornalísticos, livros de ficção pelo lado de sua crença religiosa ou de uma ideologia, não é livre em seu pensar não! Muito menos em entender, interpretar corretamente o texto materializado.
Nem todos os pensamentos, conhecimentos escritos, falados são "lógicos".
Um raciocínio lógico não poderia conceber a existência  de poetas/poesias nem poemas, nem escritores, livros, cantores/musicas, atores/filmes/novelas, futebol/ jogador Deus/religião/crença/salvação.
Deveria o ser humano viver dentro de um raciocínio lógico, de um pensamento lógico? Da razão ou numa ilusão!
Ao escrever, o poeta pode escreve sem compromisso com a lógica, com a rima, com a estética, com as regras gramaticais nem poéticas, mas sempre com a ética.
 O verdadeiro compromisso do escritor ao escrever ao viver seu dia é tão e somente com a ética.
Já a literatura informativa, investigativa, instrutiva, deve ter um compromisso com a lógica, da ética, e principalmente da verdade dos fatos. 
Se os poetas, escritores, fossem basear seus escritos dentro da "lógica" e se assim o fizesse, não poderiam escrever poesias, contos, crônicas, livros de ficção etc.
Por natureza escreve o poeta sem a preocupação de ser ou não ser real seu texto, nem preocupação com a lógica, nem com estética, mas tem que ter melodia, poesia seu poema.
O leitor forma seu julgamento dentro de sua realidade, pois, cada um tem uma realidade única, assim como cada escritor tem um estilo próprio.
Não teríamos literatura fictícia se escrevesse o escritor, o poeta exclusivamente dentro de uma realidade cotidiana, racional.
Acreditamos que a vida, o viver seria muito chato sem as ilusões, os sonhos abstratos dos escritores, dos poetas.


Autor – Odair Ribeiro




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