sábado, 30 de dezembro de 2017

Realizar sonhos sonhados - 2018!


Pensamos, o governo tem o povo que merece, os ídolos possuem os fãs que merecem, os políticos possuem os eleitores que merecem, os professores possuem os alunos que merecem assim como as escolas possuem os alunos que merecem.
Os mestres possuem os discípulos que merecem, o exemplo vem de cima, o pai é o exemplo dos filhos, o mestre é o exemplo de seu discípulo! Nunca o contrário como costumeiramente ouço líderes políticos, professores, jornalistas, sociólogos, filósofos entre outros afirmarem.
O exemplo vem de cima! O líder, o mestre, o professor, o pai, a mãe, o irmão, o artista, o jornalista, o sociólogo, o filosofo devem ser exemplos e são! Tanto que são imitados, copiados em suas falas e atitudes, principalmente pela geração mais nova, e para os adultos referência de mudar vícios de comportamento.
No Brasil vemos uma descarada e tendenciosa inversão dos valores e responsabilidades. Os políticos, chefes de governo, líderes sindicais, principalmente os que detém cargos de comando jogam a culpa na sociedade. Convocam o povo, a sociedade para se mobilizarem para que as leis, as regras sejam efetivadas, aprovadas, sancionadas, cumpridas, mudadas!
Pergunto: Para que então existem os três poderes constituídos? Para que então eleições, para que o povo elege seus representantes? Para serem meras peças arrecadadoras, administradoras dos cofres públicas e legislando em causa própria ou para representa-los para fazerem e cumprirem as leis!
 Em outras culturas o saber evolui, a ética, a moral vai sendo aperfeiçoadas. Mas o Brasil parece que vai na contramão. Os últimos Governos nivelaram por baixo o moral do Brasil, banalizando a corrupção, num total desrespeito às leis, valendo aquela máxima antiga que está mais que atual, “a lei de Gerson” (levar vantagem em tudo). Senhores políticos, o povo brasileiro não aguenta mais tanta corrupção! Sejam exemplos para sua nação, para os jovens poderem realizar seus sonhos sonhados.

 Autor – Odair Ribeiro – Jornalista/Sociólogo/Poeta.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Delação premiada


Dizem que o crime não compensa,
Que a ocasião faz o ladrão,
Mas vou refazer essa sentença,
Amo quem roubou meu coração.

Acordei sorrindo de madrugada,
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.
Maliciosamente sua mão percorria
Minhas pernas minhas partes,
E eu correspondia em gemidos,
Sussurros beijando suas artes.

Retribuía seus carinhos
Viajando em seu corpo inteiro,
Entrei devagarzinho
Acariciando seus lábios em beijos.

Vivo em eterno delito,
Roubando amores,
Caricias olhares,
Viajando em prazeres sem conflito.

Acordei sorrindo de madrugada
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.


Autor – Odair Ribeiro


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

É Jesus Cristo, é natal!

É Natal!

É natal!
Quando desabrocham vidas entre dores,
Quando a luz etérea é recebida consciente,
Quando nasce uma criança inocente,
Quando lágrimas lavam sofridos amores.

E os sinos dos corações batem,
E as luzes dos olhos brilham,
E as mãos acariciam, afagam,
E as bocas beijam, bendizem.
                                                                               
É natal!
Quando uma rosa se abre para um beija-flor,
Quando uma pedra pela água se deixa acariciar,
Quando a natureza diz ao homem: sou amor!
Quando o homem entende e por ela se deixa levar.

E os anjos cantam louvores a Deus,
E os homens amam os filhos seus,
E o bem ignorou o mal.
É Jesus Cristo, é natal!

Autor-Odair Ribeiro



segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A imortalidade é o encanto.


Nos labirintos do infinito não existe sinalização.
As correntes de aço arrastam guiam as trilhas
Sem subidas sem descidas sem voltas nem idas.
Só caminhos calabouços jardim do Éden
Não existem nas favelas velas luz neon.
Buracos negros descortinam os segredos
Da vida de aonde veio e para onde vai.
Mundo macros copia do micro ondas
Contaminando energias vitais que nascem
Sem saída não existe nada do outro lado da vida?

Cachorro gato passarinho será sempre
Gatinhos passarinhos cachorrinhos?
O bicho homem não nasce acabado
Pronto vive se transformando buscando
O paraíso o céu a imortalidade é o encanto.

Autor-Odair Ribeiro.



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Irmãos dizem que são


Uma rosa,
Um espinho,
Uma flor-botão,
Caídos no chão, são irmãos.
Uma pia,
Uma torneira,
Água que pinga, pinga, pinga...
Se não há mãos para lavar,
Que adianta sangrar!
Um homem,
Uma mulher,
Meninos, meninas,
Brotaram de uma união.
Irmãos dizem que são, ilusão...
Apenas interromperam uma menstruação.
Uma cabeça sem cérebro,
Dois olhos sem visão.
Uma boca que não cala,
Ouvidos que não escutam,
Braços, pernas, órgãos sexuais,
Outros órgãos mais.
Dizem que humanos são.
Cadê amor, oco está o coração...

Autor – Odair Ribeiro
obs.está no livro 05contos50poesias.

sábado, 25 de novembro de 2017

Saudade

A saudade invade a mente,
Aperta e sufoca o coração.
Entrelaça os dedos das mãos...
Vem sorrateira, num repente.

A saudade mais doída,
É aquela da pessoa amada.
Ante os olhos as lembranças bailam
E as horas passam despercebidas.

Machuca muito, machuca muito mais!
Quando não posso ir onde estas.
O corpo quer ir ao teu encontro,
Mas a mente diz: espere um pouco!

Será que ainda te espera?
Será que na multidão te procura?
Será que tem por ti a mesma loucura?
Ou foi apenas mais uma quimera...

Autor – Odair Ribeiro



quinta-feira, 16 de novembro de 2017

É preciso sonhar


Já dizia um provérbio chinês, que sonho que se sonha só, é só um sonho, mas sonho que se sonha junto, é realidade. Provérbio esse musicado por um louco sonhador, do qual sou um grande admirador, Raul Seixas.
Fazem pouco mais de quatro anos que estou efetivamente envolvido no meio cultural literário, em eventos de Academias de Letras e Artes, em Saraus, encontros de Poetas entre outros...
Meio também complicado, sempre pensei que escritores, poetas, cantores artistas, eram pessoas diferenciadas, e realmente são, mas aqueles que são diferenciados para o não politicamente correto, fazem um grande mal e estão monopolizando o meio para seus interesses particulares.
Mas estamos acreditando, vendo pontos de luz, almas brilhantes despontando nesse Cenário, e sonhamos: Sempre digo que sonhos sonhados são para ser realizados, e para que se realizem, ações precisam ser tomadas com e tão somente visando a formação de uma sociedade mais fraterna de que a que temos hoje.
E essa passa pela formação de nossas crianças, de nossos jovens, e todos aqueles que estão envolvidos, precisam acreditar, ser exemplo, sonhar juntos, acalentar os sonhos desses futuros cidadãos que serão os líderes de amanhã, e sejam seres humanos do bem, conscientes de que o que move o mundo é e tão somente o bem coletivo.
Sem medo de alguém machucar, alguns que conheci nesses anos vou citar: Alessandra Santos, Giselle Paes, Lu Blue, Alana Meneguel, Glaucia Maindra, Celso de Sousa, Vera Portela, Paulo Armando, Aline Zucatti, Amanda Seguezzi, Vanildo Machado, Ana Esther Balbão,  Lourdes Pires Neto de Lima, Vilson Santos de Souza, Luiz Pi de Freitas, Nadia Delfino, Jairo Duarte de Ávila, Claudete da Mata,Tâmara Mendes, Josué Vicente, Edir Goulart, Milka Plaza,  Alice Batista , Sal E Mel Salome, Joyce Kwiatkwask, Tais Minae ...


Autor – Odair Ribeiro.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

E eu te esperei... sonhei.


E eu te esperei...
Néctar ilusório corria em meu cérebro.
Minha carne tremia.
O ar vinha e ia e o coração sorria.
Vinhas correndo na chuva, os olhos brilhavam.
Refletiam amor ao cruzar com os pingos
D’águas iluminados pela luz artificial que
Inclinava-se ofuscada pelo brilho de teus
Olhos ansiosos por envolverem-se em meus
Braços e teu corpo no meu aquecer.
Corrias descalço...
Vestido vermelho justo,
Curto, seda fina, molhado...
Desenhava sua arte.
 Perfeição Divina!
Maravilhosa visão!
Lá estava eu parado no portão.
E eu sonhei...
Esperei... esperei... sonhei.
Autor – Odair Ribeiro


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Ser bom mas nunca um bobo?

Refletindo:

Ser radical é...
Não tolerar a mentira?
Querer a verdade?
Não tolerar falsidade?
Querer honestidade?
Ser ético?
Não ser bajulador?
Ter opinião?
Falar o que pensa mesmo discordando da maioria?
Ser transparente, não ter duas faces?
Não agir nem falar tendenciosamente?
Ter palavra, cumprir seus compromissos?
Ter bem definido o que quer?
Ser bom mas nunca um bobo?
Ah! Então eu sou!

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Você vai morrer?

Para que? Por que?


Nascer para que?
Chorar para que?
Crescer para que?
Sofrer para que?
Cantar para que?
Sorrir para que?
Se você vai morrer
                                Estudar para que?
                                 Trabalhar para que?
                                 Enriquecer para que?
                                 Comer para que?
                                 Beber para que?
                                 Fumar para que?
                                 Cheirar para que?
                                 Defecar para que?
                                 Se você vai morrer!
Reclamar para que?
Votar para que?
Mentir para que?
Matar para que?
Roubar para que?
Estudar para que?
Odiar para que?
Alertar para que?
Se você vai morrer.
                                Tudo já foi falado
                                Tudo já foi cantado
                                Tudo já foi ensinado
                                Tudo já foi escrito
                                Neste mundo proscrito        
Amar para que?
Amor por que?
Amar para que?
Amor por que?
Amar para que?
Amor por que?
Amar para que?

Para você transcender.

Autor-Odair Ribeiro

                                  

terça-feira, 31 de outubro de 2017

O deus sol é Jesus ou Mitra?

A verdade o verso

Nas incertezas das verdades vomitam mentiras escondidas.
O deus sol é Jesus ou Mitra?
Nas ruas rolam soberbos pastores.
Nos palácios nos casebres desfilam sábios “doutores”.
As dores são flores?
Os ódios amores?
Voa a arca de Noé no vazio universo anunciando verdades, versos.


Autor – Odair Ribeiro

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Canoa sem porto


A loucura louco desamor sem controle é tristeza e dor.
Fala louca sem lógica ofende e foge.
Quem ouve nada entende fica desarmado e chora.
Por que ela quer ir embora?

Diz que ama, mas com facilidade levanta e vai.
A raiva brota em seu coração feito serpente.
Lagrimas vertem do oceano de seu olhar fogo ardente.
Junta suas roupas sai porta afora,
Fala com voz louca vai-te a merda deixe-me ir paz!
E não chora, grita e vai.
Vai... a distância desconsola o coração
 No horizonte vai se aninhar.
Vai ...navegando canoa sem porto para ancorar.

Autor-Odair Ribeiro


sábado, 21 de outubro de 2017

05 Contos 50 Poesias

Meu quinto livro - Previsão de lançamento para 12/12/2017 - 18 horas - CIC - Centro Integrado de Cultura-Florianópolis-SC - Com apoio FCC-Fundação Catarinense de Cultura e GPT-Grupo Poetas da Trindade.
Editora Livro Postal - atendimento@livropostal.com.br e c/ o autor odairpoeta22@gmail.com

 www.livropostal.com.br

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A verdade o verso


Nas incertezas das verdades vomitam mentiras escondidas.

O deus sol é Jesus ou Mitra?
Nas ruas rolam soberbos pastores.
Nos palácios nos casebres desfilam sábios “doutores”.
As dores são flores?
Os ódios amores?
Voa a arca de Noé no vazio universo anunciando verdades, versos.



sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Penso! Penso que não penso.

                                 
Numa noite clara pensei:
Por não poder para de pensar pensei,
Veio em meu pensamento.
Sim penso que sim.
Somos assim meio começo meio fim?

Penso não! Penso que não.
Não temos início nem fim!
Somos uma mera ilusão.
Não quero pensar, mas não consigo parar de pensar!
Penso o que não quero e o que quero não penso.
Penso de pensar ou de caído!
Caído descaído mesmo assim sigo...
Penso o que não quero e o que quero não penso.
Por que não consigo não pensar o que penso?

autor-Odair Ribeiro


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Outras flores florescem.


Fruto nascido fora do tempo,
Não no tempo da prece.
Nascido como que em outra geração,
Onde outras flores florescem.

Germinou fruto temporão maduro,
Serelepes amores saltimbancos,
Sorridentes entre outros encantos,
No meio do novo feito intruso.

Floresceu entre brotos verdejantes,
Feito maças tenras ainda em formação,
Querendo transcender,
Desabrochar feito eternos amantes.

Ah! Louca e deliciosa ilusão.
Aquela jovem flor exalando perfume,
Destilando mel entre os favos da pele,
Renascendo mulher no calor da paixão.

Autor-Odair Ribeiro



quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Um homem chora.


Desespero, cigarro entre os dedos
Descortinando os segredos.
O desconhecido Deus não ouve os lamentos,
Morreu?

E o homem em seu fim de tarde nem um filho ao seu lado.
Dos sete filhos seus nenhum é  deus.
Filhos do Esmodeu?
Aguas salobras brotam dos olhos salgando o amor.
Um homem chora.


Autor-Odair Ribeiro

domingo, 1 de outubro de 2017

As línguas no inferno ainda ardem


As terras são vastas e os sentimentos pequenos
Aninham-se todos na insônia do travesseiro.
Labirintos instintos selvagens uivando gemidos lânguidos.
Aqui onde estou não tem oceano, mares, só campos,
Descampados, montanhas,
Planícies por todos os lados cercado por cercas de arame farpado.
Uma amiga ao meu lado dorme sono solto e eu aqui  No PC teclando alucinado ela me tira
Do sério com seu dormir solene sóbrio angelical arrogante debochado.
O universo na espreita parece sorrir, diz, calma, a vitória esta ao teu lado.
Consolo para um homem não para um coitado.
E o homem sabe, realmente, o universo comunga com seu querer arrojado!
Só os espirituais sabem...
Os pesadelos nunca cessaram, faz parte da arte do oleiro.
Descanse, aquiete-se, a vitória é certa...
Sussurram as penas do travesseiro acariciando
Os sonhos dela ao meu lado.
Não importa se acreditam ou não nos sonhos nas tempestades.
Só você sabe como terminara seu fim de tarde...
Ignore... As línguas no inferno ainda ardem.


Autor – Odair Ribeiro

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Aonde estás moça dos olhos verde


Quando jovem vivia a vida em harmonia com a natureza.
Brincava com a melancolia e sorria amenizando a tristeza.
Todos os dias eram dias de fraternidade união.
Podia ser segunda-feira, sexta, domingo não importava não.
Qualquer dia, hora, parava o trabalho e deitava na terra seca.
Ouvia o canto dos pássaros e o sol refletindo entre a mata verde.
Sonhava acordado viajando em mil foguetes.
Envolvia em meus braços a moça dos olhos verdes.
Com ela fazia amor, casava, formava família saciando minha sede.
Saudades... onde estás moça dos olhos verde?

Autor – Odair Ribeiro

domingo, 24 de setembro de 2017

Desejos de bem me quer.


De dia uma menina na noite uma mulher.
Sorriu balançou a cabeça...
 Esqueça!
Guardo em sonhos e lembranças
 
Aquele seu jeito criança.
Aflorou na menina um corpo de malmequer,
Paixão e desejos correndo pelos segredos,
Dançando descortinando o enredo doutros tempos...
Ainda correm pelos campos... fantasias...
Com aquela menina mulher que se perdeu
Em seus medos escondendo seus desejos de bem me quer.

Autor – Odair Ribeiro


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Chuva de granizo.


Ciumento barro cozido.
Selva de seres humanos.
Chuva de granizo.
Arrancou o dente do juízo.
Cismado cismou chorou...
De alegria? Dor?
A vida é amor!?


Autor – Odair Ribeiro


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Assopra e Belisca, outro dia ouvi:


Tu beliscas e depois vem assoprar é!
Então pensei: aquele que belisca e assopra é consciente de seus erros.
Pede desculpas e se arrepende de sua atitude errada.
Daquele que assopra e belisca não devemos ter mede e receio.
Esse é autentico! Raciocino.
Agora, com aquele que só assopra muito cuidado.
É serpente! Bajulador falso!
Concorda com tudo, tudo aceita!
Bonzinho 24 horas!
Sei não!Eu desconfio...
É Carcará disfarçado de avoante.

Autor – Odair Ribeiro


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Sem nexo


Começo a falar palavras sem nexo,
Nem quero saber se elas têm sexo.
Tudo é complexo neste mundo deserto.
Deserto do saber,
Deserto do querer.
Querer ficar surdo e mudo.
Mudo pra falar palavras sem sentido,
Ninguém tem ouvido não entendem o que falo.
Então eu me calo!
Calo do pé,
Boné do se Zé,
Tirou da cabeça uma pilha de cesta.
Cesta do saber,
Cesta do querer.
Querer que amanheça, que não escureça,
A minha cabeça, cabeça sem nexo
Deste mundo complexo.
Não entendem o que eu digo?
Tudo que eu falei nada eu criei!
Palavras ajuntei,
Tudo já estava,
Estava escrito lá no original.
Não entendem o que eu digo?
Então não me ligo,
Desligo as antenas...
Saio do ar...

autor-Odair Ribeiro



sábado, 16 de setembro de 2017

Sexto sentido maldito.


Para noite perguntei, achas que sou suicida?
Uma formiguinha disse: Não!
Uma mariposa sussurrou: Acho.
Sorria como se me conhecia!
Sexto sentido maldito.        
                                                                
Quis me esconder atrás de uma estrela no infinito.
Lá não ouviriam meus lamentos
Não perceberiam meus tormentos.
Seria fenômeno natural relâmpago,
Chuva, trovoada, vento, calmaria, maremoto.
Uma mãe, filhos, evite o mal!
Sou um gelo no copo de vodka aos poucos vou derretendo
Enquanto o mundo vai me absorvendo.
Suor frio por fora do copo evapora
Como meu coração aos poucos molha a mesa vazia...
Iguais essas pequenas gotas d’água queria...
Queria como elas molhar devagarzinho...
Sem machucar, os rancores destilarem não julgar.
Amar sem maldade sem dono com compromisso.
Não sou mentiroso.
Sou real.
Somos você é igual a mim, ama.
Mariposa frágil no meio da trama.

Autor- Odair Ribeiro


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Compositor-Sem nexo - Odair Ribeiro

Maria das dores.


Final do dia o sol murchando e o entardecer morria.
As galinhas nos poleiros, os bois e os cavalos nas cocheiras.
Fase de lua cheia iluminando surgindo por trás do mar no horizonte.
A Maria das Dores nas lamurias cantando gemendo suas dores.
O filho morreu de quebranto, mau olhado, espanto.
As rezadeiras benziam as roupas com água “benta” da fonte.
Sombras de um Lobisomem uivando no topete do monte.
Ficou embuchada de um jovem apaixonado amante.
E o homem disfarçava sua alegria no semblante e não sorria.
Vagava sorrateiro nas sombras sentindo as dores da Maria.
Em seus eternos movimentos as vidas se apagam... acendem...

Autor – Odair Ribeiro


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Amargam a poesia.


Nas flores do coração mora uma solidão.
Mãos falsas afagam poetas lobos amargam a poesia.
Visão dos nossos dias.
Olho e não vejo um bom final de tarde.
Invejam as sombras de tua arte.
No horizonte uma poetisa sonha entre
Hienas pequenas famintas sugam sua seda fina.
Olho e não vejo um bom final do dia.
Poetas lobos amargam a poesia.

Autor- Odair Ribeiro