quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Andarilho do asfalto

UM CÉU BLUE

Praia da Vila-Imbituba-SC

Ando completamente blues.
Meus dias entre pensamentos
Nublados esperando um céu blue.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Um ser volátil


A religião não é o único ópio do povo.
Em nossos dias, 
século 21, 
existem vários ópios entorpecedores da mente humana...
Partidos políticos, ideologias. 
Líderes políticos e religiosos.
Liberdade, vã liberdade.
Buscamos a liberdade de pensamento.
Nunca um ser alienado.
Conflitos conscientes, geram mudanças. 
Politicamente estive com MDB, 
pós Governo Militar, 
PSDB/PT /PMDB.
Hoje - Brasil acima de tudo
e Deus acima de todos.
Amanhã...
Sou um ser humano volátil. 

Autor– Odair Ribeiro.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Palavras em taça


Taça a taça

O ontem nunca será nosso hoje,
mas sempre refletira nosso amanhã.
O velho tempo...
 Barril de vinho na adega,
quanto mais antigo, mas sábio.
E vamos degustando-o taça a taça,
devagarzinho, em companhia ou sozinho,
não importa, importa sorve-lo,
todos os dias um pouquinho.
Com Dioniso, Ariadne,
Bacon ou com as Ménadas.
A primeira taça nos traz alegria,
a segunda filosofia.
a terceira, sonhos, melhores dias.
A quarta, orgias...
E vamos sonhando nossos vinhos tintos brancos,
taça a taça, sem pensar em nosso fim do dia.

Autor-Odair Ribeiro


terça-feira, 23 de outubro de 2018

...te mando pra lixeira do meu coração...


Eu te deleto - Letra/musica – Odair Ribeiro

Eu no  facebook e ouvindo uma canção,
De repente um Feke invadiu minha solidão,
Instalou na minha vida um vírus da paixão,
Bagunçou com minha página,
Curtiu com minha cara e o meu coração.
Mas eu te apago, eu te deleto,
eu te apago, eu te deleto,
Eu te apago, eu te deleto,
Com um ckic no mause eu te deleto    - refrão 2x
te mando pra lixeira do meu coração

Feito um Raker ela invadiu o meu site ,
instalou na minha vida um vírus da paixão,
Navegou minha intimidade,
curtiu  com meus amigos ,
deixando em mim o vírus da saudade,
 e não tem jeito não quer sair do meu site.

Mas eu te apago, eu te deleto,
eu te apago, eu te deleto,
Eu te apago, eu te deleto,
Com um ckic no mause eu te deleto    - refrão 2x
te mando pra lixeira do meu coração

sábado, 20 de outubro de 2018

Em homenagem ao dia do poeta-20.10.2018


Ao poeta desconhecido.

Autor – Odair Ribeiro

Ao poeta desconhecido mando este aviso:
Tenha como mensageiro o irrequieto beija-flor.
Por que para andares um dia num andor,
Tens de renascer em um parto sem dor.
                                        
 Mas depois do dissabor,
Nasce teu filho, tua filha,
Teu poema, tua poesia.
Nascem com alegria, com amor.

Escreve poeta, põe tuas palavras no papel...
Sejam amargas feito fel,
Doce feito puro mel.
Falem do inferno, falem também do céu.

Ah poeta!
Não espere em vida o reconhecimento.
Mas solte...
Vá soltando tuas mensagens ao sabor do vento.
Que acalentem lares, corações...
Quiçá um dia digam:
É poeta! Um irmão!




domingo, 14 de outubro de 2018

Nasci artista – Escritor/ Poeta –


Apresentação
                 Nasci artista – Escritor/ Poeta –

           Lembro-me de mim criança correndo pelas estradas de terra no bairro Manhoso, Município de Araranguá-SC, trabalhando na roça com minha, mãe, meu pai, meus irmãos, tomando banho pelado nos rios, no mar, Praia do Morro dos Conventos, pescando, escutando musicas sertaneja, bolero, samba-canção, ouvindo a rádio, novela, futebol, assistindo filmes nos cinemas de Criciúma-SC, quando nas férias ia na casa de minha avó Luiza.
            Nestes dias sonhando queria ser ator, cantor, jogador de futebol, viajava nas cenas, nas letras, nas jogadas, nas falas, nos gestos, na musica, na mensagem, na viagem mental inocente criança sonhava seus sonhos realizar.
             Ainda na adolescência já ensaiava meus primeiros escritos em letras de musica viajando no rock roll da Jovem Guarda que perdidas ficaram por muitos anos na gaveta, sim por muitos anos poeta de gaveta.
              Em 2009 publico meu primeiro livro - Paralelos, no fio de Ariadne - por ironia, não é de poesia, mas de filosofia, literatura, uma viagem critica, questionadora, poesia nas filosofias das teorias politicas, religiosas, sócias, teoria da criação, da evolução, uma viagem na bíblia, no cristianismo, nas religiões.
               Em 2010 meu segundo livro publiquei, poesias, -Espinhos e flores - dores e amores, nesses sentimentos, em versos poéticos, retratei minhas dores e meus amores um pouco falei, nesses poemas sofri chorei, cresci homem me formei.
                 Em 2011, meu terceiro livro – Andanças - onde viajo em poesias, prosa, contos, versos, pelos lugares em que andei, conheci, morei. Por doze cidades andei: municípios de Araranguá, Siderópolis, Imbituba, Itajai, Tubarão, Garopaba, Jaguaruna, Rio Fortuna, Pedras Grandes e Paulo Lopes, essas cidades, municípios, em versos, algumas experiências, suas belezas retratei.
                Em 2014, quarto livro - Filosofando na poesia- filosofei em poemas sentimentos, discernimentos, pensamentos, raciocinamos, questionamos e confirmamos conhecimentos, “verdades”, abrimos e fechamos alguns parênteses.
                  Em 2017, nosso quinto livro- 05contos50poesias- voltamos em mais um livro mesclando contos e poesias, alguns de nossos resíduos poéticos, contos controversos, textos hilários, sérios, proféticos, ecléticos, variados, meio underground, gritos poéticos em contos e versos.
            Neste ano - 2018 - Coleção de flores poéticas -  Editora Schoba – SP,  meu sexto livro, titulo esse que surgiu aos poucos, veio num crescente de discernimentos em relação ao termo Antologia, ideia primeira do livro, pois queria reunir num livro, aquelas poesias consideradas as mais relevantes de minhas obras poéticas já publicadas e com outros poemas inéditos.
             Ainda em 2018, após seleção dos poemas que entraram no livro Seleção de flores poéticas, ficaram na gaveta muitos poemas, surgindo então a vontade de publicar mais um livro, publicar em vida,  se possível, desengavetar todos os meus poemas. Nascendo então o meu sétimo livro, RESÍDUOS POÉTICOS, e para nossa felicidade, ainda ficaram na gaveta poemas para mais livros, e vamos sim, com certeza, desengaveta-los, pois, por muitos anos, fui POETA de GAVETA, e somente 2010, tive a coragem de publicar meu primeiro livro de poesias e contos, Andanças. E continuaremos sim, vivendo, respirando e inspirando sempre em andanças poéticas.
                   
O autor – Odair Ribeiro



quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Delação premiada - autor-Odair Ribeiro

Vivo em eterno delito


Delação premiada


Dizem que o crime não compensa,
Que a ocasião faz o ladrão,
Mas vou refazer essa sentença,
Amo quem roubou meu coração.

Acordei sorrindo de madrugada,
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.

Maliciosamente sua mão percorria
Minhas pernas minhas partes,
E eu correspondia em gemidos,
Sussurros beijando suas artes.

Retribuía seus carinhos
Viajando em seu corpo inteiro,
Entrei devagarzinho
Acariciando seu ventre seus seios.

Vivo em eterno delito,
Roubando amores,
Caricias olhares,
Viajando em prazeres sem conflito.

Acordei sorrindo de madrugada
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.


Autor – Odair Ribeiro


domingo, 7 de outubro de 2018

Mulher, meu corpo teu corpo quer.


Fantasia


Numa tarde fria,
Numa escola te encontrei, eu tremia.
Tremia de emoção, sabia,
Encontrei a outra metade da minha ilusão.
No princípio, já sabia, minha, sempre serias.
Assim me deixei levar, por teu sorriso, por olhar.
Mulher, meu corpo teu corpo quer.
Tenho sofrido, com alegria.
Faz-me viver, essa fantasia.


Autor-Odair Ribeiro


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

“Palavra Viva”, grande lição,


Andando em outras praias

Transformado de espírito e razão andei em outro mundo, 
a religião.
Caminho estreito intranquilo e caudaloso.
Conheci o bicho-homem o ateu e o religioso.
Pisam todos no mesmo lodo comem do mesmo engodo.

Andei no meio de homens carnais e espirituais,
 “Palavra Viva”, grande lição, 
os livros Bíblia colocaram em minhas mãos.
Eram irmãos de fé, de coração.
Por tempos me guiaram como um cego andei por suas mãos.
Hoje ando sozinho, não tenho religião.
Meu guia é o coração, o universo, 
uma estrela cadente riscando na escuridão...
Nadando em outras praias, a meditação.

Autor – Odair Ribeiro