Resíduos Poéticos

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Um dia ateu, outro dia crente!
Hoje penso que sou apenas um descrente.
Acreditei no invisível, tudo mudou.
Voltei para o visível, pouco sobrou.
Sobrou o vazio o desalento.
Espero todos os dias que chegue meu momento.

autor-OdairRibeiro

Passam os anos

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Passam os anos

Dezoito, dezesseis, catorze anos.

Parece que foi ontem...

Vinte e sete, vinte e três, vinte anos.

Parece que foi ontem...

Trinta e seis, trinta e três, trinta anos.

Parece que foi ontem...

Trinta e nove, quarenta e nove, quarenta e seis.

Parece que foi ontem...

Cinqüenta e oito tenho hoje...

Como o tempo voa, diante dos olhos escoa.

Tantas coisas fiz outras deixei de fazer.

Outras tantas gostaria de ter feito.

Sessenta, setenta, oitenta! Noventa!

Quem sabe? Outro amanhã!

Como o tempo voa, parece que foi ontem!

Diante dos olhos escoa.

Só os pensamentos ficaram...

Autor-Odair Ribeiro

Filosofando na poesia

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Os idiotas não morrem cedo.
Quando elogio minha louca vivência
minha lúcida visão de mundo
apavora-se.

autor.OR.

Desejos de bem me quer.

De dia uma menina na noite uma mulher.

Sorriu balançou a cabeça...

 Esqueça!

Guardo em sonhos e lembranças

daquele seu jeito criança.

Aflorou na menina um corpo de malmequer,

paixão e desejos correndo pelos segredos,

dançando descortinando o enredo doutros tempos...

Ainda correm pelos campos... fantasias...

Com aquela menina mulher que se perdeu

em seus medos escondendo desejos de bem me quer.

Autor – Odair Ribeiro

A paciência é precisa buscar

A religião, dizem, um dia foi o único ópio do povo.

Em nossos dias, século 21, existem vários ópios entorpecedores da mente humana...

E por mais incrível que pareça, jamais se poderia pensar que a política, partidos políticos, líderes políticos no limiar do século 21 poderiam cegar mentes, que seres humanos por causa desses poderiam mentir, distorcer, caluniar, tentar matar seus semelhantes, causar contendas entre pais e filhos, marido e mulher, rompimento de amizades.

A paciência é precisa buscar, ter, mas a intolerância predomina nos relacionamentos dos seres humanos.

Jesus Cristo deve estar muito triste, pois seus ensinamentos a cada dia que passa têm menos seguidores.

Busco a paciência, o caminho do meio, neutralidade, não amar muito menos odiar.

Autor– Odair Ribeiro

Foi assim - Compositor - Odair Ribeiro

Todos os dias dou adeus a mim mesmo.

Senhor, o coração do teu povo esta sofrendo.

A vida lavada esvaindo em lágrimas entre os medos.

O semblante entorpecido envolto em tristeza e dor.

Ainda assim Senhor, esse povo é mau, insensível, orgulhoso.

Todos os dias dou adeus a mim mesmo ... 

Todos os dias dou adeus a mim mesmo...
Todos os dias dou adeus a mim mesmo.

O céu escuro envolto em inferno.
São muitos os labirintos os segredos.

As nuvens e seus buracos negros.

Os rios caudalosos quase secos já não saciam a sede.

Os campos descampados amarelados sem verde.

Todos os dias dou adeus a mim mesmo ...

Todos os dias dou adeus a mim mesmo...
Todos os dias dou adeus a mim mesmo.

Senhor para onde vou? Senhor para onde vou!

Onde esta a estrada do teu jardim?

Por onde andam os anjos do teu amor?

Onde encontro o paraíso prometido a mim?

Para onde vou Senhor? Senhor para onde vou!

Para onde vou Senhor?

Todos os dias dou adeus a mim mesmo...

Todos os dias dou adeus a mim mesmo...

Todos os dias dou adeus a mim mesmo.

 Autor-Odair Ribeiro

Na Pomba da Baleia Cerveja não passa das duas

Não era Sexta Feira, e sim Sábado, 13 de julho, dia Internacional do Rock Roll! Eu que sou Roqueiro Brega Sertanejo, sai para beber e curtir um Rock Sertanejo Universitário rsrsrrs Beatles, Creedence por aí afora.

Entrei no primeiro bar que encontrei, pedi uma cerva, mas antes mesmo de me servirem cancelei o pedido e sai, clima não encontrei.

Dobrando a esquina para a direita um bar a esquerda, pedi um chop, dois, um pra mim outro pro parceiro e estávamos na metade do copo as cadeiras foram recolhendo o bar varrendo, fui pagando e saindo.

Querendo beber mais lembrei da Pomba da Baleia e lá fomos. Duas cervejas!

Aqui não dá não! Como não, por que?

Problema de alvará, só permite até as duas horas da manhã, depois só suco, coca e guaraná!

Que M! Mas no bar ao lado eles podem vender! Podem! Vocês não, não!

É, na Pomba não, só até as duas! Que coisa sô!

Realmente fomos para o Bar ao lado e lá nos serviram chopp. Bebemos e logo também já foram arrastando as mesas e nos mandando embora!

Essa é noite de sábado numa cidade cheia de belas praias, mas um bar para beber no máximo até as três! Depois só no Talismã!

No Talismã pode!

Mas fui pra casa, no Talismã não fui não –

Acordei com aquela sensação que tinha parado de beber! Que nunca mais irei beber qualquer tipo de bebida álcoolica!

Olhei para minha esposa e falei: Parei de beber!

Ela olhou para mim e... kkkkkkkk... conta outra piada, essa é velha! Rsrsss

Não acreditou! Sabe que nem eu acredito que parei de beber!

Autor – Odair Ribeiro

Academia Imbitubense de Letras e Artes-AILA-

Sempre em parcerias em sinergia fazendo e promovendo cultura.

Poetas e Escritores mau caráter

A desilusão ronda minha poesia

Existem poetas e escritores mau caráter?

Num raciocínio superficial dentro de uma lógica com base num senso comum poderíamos afirmar sem medo que, não!

Da para imaginar um poeta, um escritor, invejoso, tendencioso, mentiroso, caluniador!

No universo da poesia, o poeta é aquele ser lúdico cheio de amor, sofredor, carinhoso, amoroso, sensível, com sabedoria, um sábio!

Como assim então ser um mau caráter?

É, mas a realidade do dia a dia entre esses seres tidos como especiais, nem sempre é um céu azul das noites de inverno e muito menos um dia ensolarado de verão.

Neste pequeno espaço de tempo, seis anos, andando entre Academias de Letras, Letras e Artes, Grupos de Cultura, de Poetas, entre outros, encontramos alguns desses seres falsos poetas, falsos escritores.

Infiltram-se no meio e começam a semear conflitos, discórdias.

Os menos incautos, ou os que compactuam, querendo também levar alguma vantagem, os toleram, e com eles dominam espaços literários até conseguirem desmotivar seus pares que aos poucos vão abandonando os eventos, as instituições, que acabam por fechar suas atividades, caindo no ostracismo e assim eles podem desfilar livremente como se poeta, escritores fossem.

Hoje entendemos o porquê de muitos escritores, poetas de real valor literário não estarem, ou nunca quiseram pertencer a Academias de Letras, Instituições Literárias, não participarem de eventos culturais.

Em nível de Brasil, uma Clarice Lispector, Mario Quintana, um Érico Veríssimo, um Carlos Drummond de Andrade, abominavam esses meios.

Por uma única razão; Poetas e escritores mau caráter infiltrados no meio daqueles que realmente são, na acepção da palavra, ficam o tempo todo em sua inveja mesquinha, por não serem autênticos, guerreando, uns dissimuladamente, outros mais perversos, descaradamente, tentando desqualificar aqueles que por sua autenticidade, se sobressaem, e assim poderem usar a instituição a que pertencem somente para se autopromoverem.

Sem nenhuma falta de modéstia, eu digo: Sou poeta, escritor AUTENTICO! Do bem, bom caráter! Mas a desilusão ronda minha poesia.

Autor- Odair Ribeiro

Madrugada chegando-OdairRibeiro-Compositor

Raciocinamos pensamentos.

Bolhas de ilusões flutuam

Nas lacunas do tempo

ficamos em silencio...

Raciocinamos pensamentos.

Caminhamos em direção ao altar.

Duvidas, sempre teremos.

Bolhas de ilusões flutuam

explodem em alquimia

preenchendo nossos vazios dias.

Autor – Odair Ribeiro

a batuta do “toma lá dá cá” orquestrada pelo poder econômico do Poder Executivo.

         Inversão de valores

         Rodrigo Maia, Presidente da Câmara, alardeia e oposição aplaude a provável aprovação da Reforma da Previdência como obra somente do Congresso sem participação, “articulação” do Poder Executivo.

         Como bem sabemos mentiras quando repetidas por tempo passam a ser “verdades” e quando a verdade e restabelecida, soa como novidade, como ato isolada de alguém ou de uma instituição.

        Relembrando que no Brasil temos os três poderes articulados, mas independentes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, e espera-se que assim atuem e um não interfira no outro.

         Mas nos últimos trinta anos, após o governo militar, a esquerda assumiu o governo político do Brasil, onde os poderes Judiciário e Legislativo passaram a legislar, atuar sob a batuta do “toma lá dá cá” orquestrada pelo poder econômico do Poder Executivo.

        Causa estranheza e até espanto quando esses fazem seu papel, seu dever legislar e julgar sem as “ARTICULAÇÕES” do Presidente, dos Governadores e dos Prefeitos.

         Hora Senhor Rodrigo Maia, quanta arrogância, ao disser que o governo não tem participação no Projeto da Reforma da Previdência, esse é o papel do Congresso, legislar, aprimorar, aprovar, reprovar as demandas do poder Executivo! É mérito dos dois!

         Estavas mal-acostumado! O Governo atual não “articula”, não negocia, não tem toma lá dá cá, a responsabilidade de aprovar ou não é tão e somente do poder Legislativo e sem “negociações”! Cumpra teu dever!

         O Executivo tem sua porção de responsabilidade, credito sim, pois foi ele o autor do projeto e o encaminhou aos senhores, simples assim!

         Como bem diz o Presidente Bolsonaro, agora a bola está com o Congresso, é de vocês!

        E o Brasil espera que aprimorem e aprovem os bons projetos.

Autor-OdairRibeiro

        

Se gruda em mim - OdairRibeiro - Compositor

Filosofando na poesia

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Meu amigos, se me encontrarem morto por ataque cardíaco, riem! Se disserem que voi por muita dose,não chorem!

autor-OR