terça-feira, 31 de outubro de 2017

O deus sol é Jesus ou Mitra?

A verdade o verso

Nas incertezas das verdades vomitam mentiras escondidas.
O deus sol é Jesus ou Mitra?
Nas ruas rolam soberbos pastores.
Nos palácios nos casebres desfilam sábios “doutores”.
As dores são flores?
Os ódios amores?
Voa a arca de Noé no vazio universo anunciando verdades, versos.


Autor – Odair Ribeiro

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Canoa sem porto


A loucura louco desamor sem controle é tristeza e dor.
Fala louca sem lógica ofende e foge.
Quem ouve nada entende fica desarmado e chora.
Por que ela quer ir embora?

Diz que ama, mas com facilidade levanta e vai.
A raiva brota em seu coração feito serpente.
Lagrimas vertem do oceano de seu olhar fogo ardente.
Junta suas roupas sai porta afora,
Fala com voz louca vai-te a merda deixe-me ir paz!
E não chora, grita e vai.
Vai... a distância desconsola o coração
 No horizonte vai se aninhar.
Vai ...navegando canoa sem porto para ancorar.

Autor-Odair Ribeiro


sábado, 21 de outubro de 2017

05 Contos 50 Poesias

Meu quinto livro - Previsão de lançamento para 12/12/2017 - 18 horas - CIC - Centro Integrado de Cultura-Florianópolis-SC - Com apoio FCC-Fundação Catarinense de Cultura e GPT-Grupo Poetas da Trindade.
Editora Livro Postal - atendimento@livropostal.com.br e c/ o autor odairpoeta22@gmail.com

 www.livropostal.com.br

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A verdade o verso


Nas incertezas das verdades vomitam mentiras escondidas.

O deus sol é Jesus ou Mitra?
Nas ruas rolam soberbos pastores.
Nos palácios nos casebres desfilam sábios “doutores”.
As dores são flores?
Os ódios amores?
Voa a arca de Noé no vazio universo anunciando verdades, versos.



sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Penso! Penso que não penso.

                                 
Numa noite clara pensei:
Por não poder para de pensar pensei,
Veio em meu pensamento.
Sim penso que sim.
Somos assim meio começo meio fim?

Penso não! Penso que não.
Não temos início nem fim!
Somos uma mera ilusão.
Não quero pensar, mas não consigo parar de pensar!
Penso o que não quero e o que quero não penso.
Penso de pensar ou de caído!
Caído descaído mesmo assim sigo...
Penso o que não quero e o que quero não penso.
Por que não consigo não pensar o que penso?

autor-Odair Ribeiro


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Outras flores florescem.


Fruto nascido fora do tempo,
Não no tempo da prece.
Nascido como que em outra geração,
Onde outras flores florescem.

Germinou fruto temporão maduro,
Serelepes amores saltimbancos,
Sorridentes entre outros encantos,
No meio do novo feito intruso.

Floresceu entre brotos verdejantes,
Feito maças tenras ainda em formação,
Querendo transcender,
Desabrochar feito eternos amantes.

Ah! Louca e deliciosa ilusão.
Aquela jovem flor exalando perfume,
Destilando mel entre os favos da pele,
Renascendo mulher no calor da paixão.

Autor-Odair Ribeiro



quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Um homem chora.


Desespero, cigarro entre os dedos
Descortinando os segredos.
O desconhecido Deus não ouve os lamentos,
Morreu?

E o homem em seu fim de tarde nem um filho ao seu lado.
Dos sete filhos seus nenhum é  deus.
Filhos do Esmodeu?
Aguas salobras brotam dos olhos salgando o amor.
Um homem chora.


Autor-Odair Ribeiro

domingo, 1 de outubro de 2017

As línguas no inferno ainda ardem


As terras são vastas e os sentimentos pequenos
Aninham-se todos na insônia do travesseiro.
Labirintos instintos selvagens uivando gemidos lânguidos.
Aqui onde estou não tem oceano, mares, só campos,
Descampados, montanhas,
Planícies por todos os lados cercado por cercas de arame farpado.
Uma amiga ao meu lado dorme sono solto e eu aqui  No PC teclando alucinado ela me tira
Do sério com seu dormir solene sóbrio angelical arrogante debochado.
O universo na espreita parece sorrir, diz, calma, a vitória esta ao teu lado.
Consolo para um homem não para um coitado.
E o homem sabe, realmente, o universo comunga com seu querer arrojado!
Só os espirituais sabem...
Os pesadelos nunca cessaram, faz parte da arte do oleiro.
Descanse, aquiete-se, a vitória é certa...
Sussurram as penas do travesseiro acariciando
Os sonhos dela ao meu lado.
Não importa se acreditam ou não nos sonhos nas tempestades.
Só você sabe como terminara seu fim de tarde...
Ignore... As línguas no inferno ainda ardem.


Autor – Odair Ribeiro