quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Apita o maquinista


Raya ahava dod sentimentos por onde vagam vagas de luz escuro,
Frio, calor e muita dor.
Quando menino viaja em alegrias sem dor.
Adolescente corre na luz e nem sente o calor.
Adulto o coração gela e os pensamentos a se embaralhar.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Fazes fragmentarias nas faixas etárias vem
 E vão não percebem os dedos do coração.
A consciência aflora num barulhar de trilhos de trem descarrilhado.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Ziguezagueia cruzando por entre os anos tipo andar de criança.
Caminham com fortes leves lágrimas num espaço tempo relativos.
Num meio vivencial desorientado envolvido não percebe o viver no caos.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Autor – Odair Ribeiro



terça-feira, 29 de agosto de 2017

Em harmonia


Ei você que anda nas nuvens falando palavras distorcidas iludindo mentes ingênuas, simples, vazias.
Pare!
A mulher ainda chora, o filho ainda implora!
Onde está Papai Noel agora?
Onde estão os amores agora?
Nos Palácios?
Nas Igrejas?
Nos becos, nas sarjetas?
Nas filas do SUS, nos leitos dos hospitais?
Mestres ocos,

Padres,
Bispos,
Psicólogos,
Pastores,
Filósofos enganadores!
Correm estradas sempre trilhadas, sempre as mesmas estradas...
As pérolas não mais lapidadas descem as escadas da salvação.
Salvação?
Há meu irmão...Salvação de que?
Saia do porão!
Pare de pensar venha raciocinar com a natureza veja sua beleza.
Os rios correm suas correntezas os mares nos mostram suas profundezas.
As florestas e seus verdes no balanço do vento aspira e inspira esperança.
O sol as estrelas a lua os céus a chuva o vento o rio os mares correm suas ruas.
O sol aquece o coração, a lua ilumina a visão,
os rios lavam o cérebro e o mar os devolvem em chuvas
de amor sem dor lavando os corações da mãe Terra.
Convivem em harmonia exalando amor sem se preocupar a quem vão dar vida alegria.
Sua igreja, seu guru, seu ídolo, seus governantes não podem nada!
É a vida a morte gerando vida em amor ciclos naturais infinitos nossa eternidade.
Autor – Odair Ribeiro

domingo, 27 de agosto de 2017

De manhã....Bom dia, bom domingo!


Fala silêncio!
Grite teus lamentos.
Chore teu amor.
Suba no Monte Everest.
Rasteje nas planícies mesmo que seja tolice.
Ela não te quer!
Em goles tome o café na manhã.

De manhã saia com rumo traçado.
Busque amparo para o lado esquerdo do peito.
O lado direito amparado está por amar em setembro,
Em outubro, em novembro, dezembro ...
Volta o silêncio!
Encolhe-se num canto do coração.
Cruza as mãos em volta dos joelhos...
Apoia o queixo...
Faz um beiço, chora ...silêncio!

Autor-Odair Ribeiro


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O silêncio só é ouro nas reticências da fala de um sábio.

Insisto em me repetir.

Tudo quero escrever, comunicar.
Mas tudo já foi dito escrito neste mundo proscrito.
Nada mais tenho a dizer...insisto em me repetir.
Alguém quer me ouvir?
Alguém quer ler meus escritos?
Querem lamentar comigo?
Querem ouvir meus gritos?
Disseram: A palavra é prata e o silêncio é ouro.
Hipócrita! Por que não te calas?
Por que escrevesse essa falsa mensagem?
Tudo pode ser ouro, prata, bronze, pedra, barro, madeira...
Só depende de como, onde, por que,
E principalmente quem escreve, fala ou cala!
Como transmitir o conhecimento calado?
Ah! O silêncio é um nobre modo de se comunicar!
 A fala, a escrita é ouro quando bem apresentada!
O silêncio só é ouro nas reticências da fala de um sábio.


Autor – Odair Ribeiro

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Feliz aniversário!


Hoje é o dia do teu nascimento.
Relembram o sublime momento.
O choro, a procura do colo materno.
Amor de mãe, amor eterno.

Feliz aniversário! Feliz aniversário!Feliz aniversário!
Hoje é o dia do teu nascimento.
Relembramos o sublime momento.
Teus amigos, tua família, cantam te abraçam.
Com muita alegria

Feliz aniversário! Feliz aniversário! Feliz aniversário!

Autor Odair Ribeiro.


domingo, 20 de agosto de 2017

Quimeras


Em espinhos em espinhos
 Vou trilhando meu céu nublado
 E as nuvens negras não deixam aparecer
 O véu que cobre os olhos
 E as lágrimas nem lavam
Mais as tristezas que caem
Secas na poeira das estradas curvas
 Da casa triste onde nem mais
 A sábia triste canta nas tardes chuvosas
De primavera relembrando saudosas quimeras...



Autor – Odair Ribeiro

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Saudades do verão!

         Imbituba natureza que deslumbra

                                                                   
É Imbituba que a Deus agradece a ajuda
Por esta natureza que deslumbra.

Praia do Rosa, toda dengosa.
Praia Vermelha, Praia do luz.
Lagoa do Mirim, Ibiraquera.              
Dão um alento, que vida Bela.        

Praia d’água e Ribanceira”.           
Virgens formosas, toda faceira.
Praia do Porto e do Canto
Das Baleias e de muito encanto
Praia da Vila, Itapirubá,
Belezas raras, em Imbituba que há.

É Imbituba que a Deus agradece a ajuda
Por esta natureza que deslumbra

Sopram os ventos, faz às dunas rolar,
Batem nas ondas nos costões a lavar.
Vamos nadar na areia brincar.
É um canto de amor, do homem, com o mar.

É Imbituba que à Deus agradece a ajuda
Por esta natureza que deslumbra.


Autor – Odair Ribeiro


terça-feira, 15 de agosto de 2017

Um sonho esquisito


Parecia um sonho, um sonho esquisito.
Sonhava que sugava sangue feito um mosquito
Berrava como um cabrito
Via os pés se afundarem no infinito
Então soltava gritos: 
Ai meu Deus!
Nessas horas Deus existe?

Num sobressalto pulei da cama.
Suava, tremia feito vara verde bica d’água
Numa sinfonia gengival taquicardia bocal vaginal
Bufava tal qual um animal.
A mulher ao lado, homem estás passando mal!

Os olhos abrem assustados, de soslaio olhava para o lado.
Num ar de rios espanto queria entender o quebranto.
Os olhos negros dela brilhavam, pressentiam...
Pesadelo! 
Recosta a cabeça no ombro dela, adormece.
Três mil e seiscentos segundos... 
Serra-se o manto.

autor - Odair Ribeiro

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A falsa citação de Voltaire – (Curiosidade)


Investigação afirma que uma das mais famosas frases atribuídas ao filósofo francês jamais foi escrita ou proferida por Voltaire.

Estudos apontam que a autora da frase foi a escritora Evelyn Beatrice Hall (1868- 1939).

“Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo”.


sábado, 12 de agosto de 2017

Apita o maquinista


Raya ahava dod sentimentos por onde vagam vagas de luz escuro,
Frio, calor e muita dor.
Quando menino viaja em alegrias sem dor.
Adolescente corre na luz e nem sente o calor.
Adulto o coração gela e os pensamentos a se embaralhar.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.
Fazes fragmentarias nas faixas etárias vem
 E vão não percebem os dedos do coração.
A consciência aflora num barulhar de trilhos de trem descarrilhado.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Ziguezagueia cruzando por entre os anos tipo andar de criança.
Caminham com fortes leves lágrimas num espaço tempo relativos.
Num meio vivencial desorientado envolvido não percebe o viver no caos.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Autor – Odair Ribeiro



quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Madrugada chegando


Não sei, não, não consigo entender meu amor!
Por que? Por que morreu teu amor por mim?
Qual a razão dessa desilusão?
Me fale meu amor! Não vai me dizer?
Simplesmente, o encanto acabou?
 Morreu o amor? Nada me falou...
Madrugada chegando querida, e eu aqui te esperando.
O buquê de flores no vaso está murchando.
O jantar sobre a mesa esfriando...
E eu aqui amor, te esperando...esperando.
O sorriso do coração voando...lágrimas no rosto rolando.
E eu aqui meu bem, e esta angústia sufocando.
Volte! Não demore, não me deixe, querida!
Volte!...
Já faz dias,
Já faz horas...
Já faz meses meu amor
Que foste embora, mas meu coração ainda chora.
Não, não quero mais sofrer!
Eu não quero mais chorar!
Mas o coração, meu coração, querida, só quer te amar!

Madrugada chegando e eu estarei sempre te esperando...

autor-Odair Ribeiro

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

É preciso ter bom senso


Os idiotas não morrem cedo.
Vagam pelos sebos das padarias por entre migalhas de farelos de instrução procurando com
eles encher o coração.
Arrastam-se pelos vãos entreabertos das vozes estridentes daqueles arrotadores de verdades
só por que tem mais ou menos idade e mais dentes.
Idiotas ! Andam entre os selos das livrarias!

Individuo estúpido, falto de inteligência, de bom senso.
É preciso ter bom senso e o Brasil saberá quantos somos como vivemos etc e tal.
Diz-se de ser um ser humano retardado cuja idade mental não passa de três anos e com Q.I.
inferior a vinte anos.
Quando tinha essa idade eu era imortal!
Idiota, débil mental.
Adjetivos que denota mera estupidez idiota fatal.
Idiota débil mental falta inteligência retardado que anda atrás do tudo e sorri com o
vazio do nada. 
Quanto elogio minha louca vivência minha lúcida visão de mundo apavora-se.

Autor – Odair Ribeiro


sábado, 5 de agosto de 2017

Canoa sem porto


A loucura louco desamor sem controle é tristeza e dor.
Fala louca sem lógica ofende e foge.
Quem ouve nada entende fica desarmado e chora.
Por que ela quer ir embora?
Diz que ama, mas com facilidade levanta e vai.
A raiva brota em seu coração feito serpente.
Lagrimas vertem do oceano de seu olhar fogo ardente.
Junta suas roupas sai porta afora fala com voz louca e não chora
Vai-te a merda deixe-me ir paz!
Grita e vai.
Vai... a distância desconsola o coração no horizonte vai se aninhar.
Vai ...navegando canoa sem porto para ancorar.

Autor-Odair Ribeiro



quinta-feira, 3 de agosto de 2017

As pétalas definem o endereço


Ei homem do abismo.
Olhe para mim.
Nas estradas, nas pedras não está o fim.
É só o começo.
O trabalho, o suor embala o cortejo.

Ei mulher do abismo.
Olhe para mim.
No choro, na alegria da dor do parto não está o começo.
É só o fim.
O dia, à noite embala o terço.
Ei garoto da esperança.
Olhe para mim.
Nos sonhos, na ilusão não está o fim.
É só o começo.
A discórdia, a ira embala o berço.
Ei menina da janela.
Olhe para mim.
Nas portas, nos caminhos não está o começo.
É só o fim.
As pétalas, os espinhos definem o endereço.

Autor – Odair Ribeiro




terça-feira, 1 de agosto de 2017

Dei a volta no deserto


Você foi lá ao deserto me procurar, perdeu-se,
Não conseguiu me achar.
Eu de esperto dei a volta no deserto.
Falei com Deus, ele disse:
Vem cá seu ateu.
Vou te mostrar com quantos paus se faz uma vida.
Com quantos paus cicatriza uma ferida.

Lá no deserto não tinha ninguém por perto
 E eu quieto comecei a meditar:

A paciência é preciso encontrar.
Falei com Deus, Ele disse:
Vem cá seu ateu, a paciência vou te mostrar.

Lá no deserto não tinha ninguém por perto
E eu quieto comecei a meditar:

O homem desfolha as flores.
Poluem os mares, os céus.
Deixam crianças passar fome, frio.
Rasgam de suas mulheres seus véus.
Esse é o caminho do homem?

Perguntei para Deus e Ele respondeu:
Vem cá seu ateu, a paciência vou te mostrar.

Lá no deserto não tinha ninguém por perto
E eu quieto comecei a meditar...


Autor-Odair Ribeiro