sábado, 29 de julho de 2017

Apita o maquinista


Raya ahava dod sentimentos por onde vagam vagas de luz escuro,
Frio, calor e muita dor.
Quando menino viaja em alegrias sem dor.
Adolescente corre na luz e nem sente o calor.
Adulto o coração gela e os pensamentos a se embaralhar.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Fazes fragmentarias nas faixas etárias vem
 E vão não percebem os dedos do coração.
A consciência aflora num barulhar de trilhos de trem descarrilhado.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Ziguezagueia cruzando por entre os anos tipo andar de criança.
Caminham com fortes leves lágrimas num espaço tempo relativos.
Num meio vivencial desorientado envolvido não percebe o viver no caos.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Autor – Odair Ribeiro



sexta-feira, 28 de julho de 2017

Nossos anexos


Pensando em ti eu aqui comendo arroz com ovo frito.
Um vinho tinto no copo capoto ao vislumbrar teu corpo nu,
Tuas pernas,
Teus lábios,
Teus seios,
Teus olhos brilhando
Quando estamos fazendo amor...
Lentamente penso que para mim não mentem.
Mentalmente eternamente unidos...
Teu pensamento,
Tua virtude,
Meu defeito,
Teu defeito,
Nossos segredos...
Andaríamos nus, livres crianças.
Em teus cabelos em tuas tranças meu corpo se enrola e dança...
Bebendo o líquido do amor que aflora de nossos sexos anexos
Completos,
Naturais,
Informais...
Somos assim...
Nus.... Livres crianças...

Autor – Odair Ribeiro


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Amo o Universo


Amo as florestas por que dão frutos, sombras abrigo.
Liberam oxigênio para o pulmão vida ao coração.
Amo a razão por que diz:
A paixão é passageira,
Mas amor com paixão é para vida inteira.
Amo muito mais o coração por que diz:
O amor sem paixão não chora, não dura horas!
Amo as crianças por que são absortas,
Esperneiam, fazem coco, xixi,
Não estão nem ai, sorri!
Amo o universo, os homens e os animais.
Amo a mulher, a mulher mãe, muito, muito mais!

Autor-Odair Ribeiro


segunda-feira, 24 de julho de 2017

Maliciosamente sorria


Entre lençóis parecia que sonhava.
Um anjo...
Mãos suaves em seu corpo deslizavam.
Angelical,
Bocas beijos percorriam suas artes,
Em frenesi e alegria
Maliciosamente sorria.

Autor - Odair Ribeiro



sábado, 22 de julho de 2017

Falso o dito popular

“Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra”,
 Frase atribuída a Jesus de Nazaré, em defesa de uma mulher pega em adultério.
Hoje, 22 de julho, dia de Maria Madalena da Galileia.
Bom dia amigos!
Imagem de Maria Madalena
 Falso o dito popular
Diz um velho ditado: Pau que nasce torto morre torto.
Esta equivocado! Só morre torto se for burro empacado.
Afirmou o meu amigo Jesus: Tudo posso naquele que me conduz.
Pode ser em forma de prece: Pedi e dar-se-vos-á.
Buscai e achareis.
Quem busca encontra.
Quem pede recebe.
Quem vive ou nasceu torto pode se endireitar!
É falso o dito popular!
Pau que nasce torto, não necessariamente morre torto.

Autor – Odair Ribeiro


quinta-feira, 20 de julho de 2017

Longe em outro ninho


O sol sempre brilhará!
Às nuvens levadas pelo vento
Encobrem o sol por um momento.
Mas o mesmo vento dissipa as nuvens e o sol vem...
Vem, nem que seja para um breve alento.
Assim são assim serão os nossos amores,
Os nossos breves e prolongados beijos.
Os nossos breves e intermináveis desejos.
Não consigo não te tocar quanto te vejo,
Quero te aprisionar em meus braços,
Enfeitiçar-te com meus carinhos,
Sentir-te no calor da minha pele mesmo
Quando estas longe em outro ninho.

Autor- Odair Ribeiro



Compositor-Delação premiada - Joe Ribber

domingo, 16 de julho de 2017

Ah ah! Plunc plac zum!


Se eu soubesse teria dito ao óvulo e ao espermatozoide, parem!
O que vocês pensam que vão fazer?
Ah ah! Plunc plac zum as abelhas ferroaram mais um.
Nem acabo de ver o mundo e já levo uma tapa na bunda.
Jogaram-me em meio de loucos falam todos ao mesmo tempo e eu calado.
A terra gira em torno de si mesma e me deixa enjoado.

Anda em alta velocidade em torno do sol é não e multada!
Eu queria saltar, mas não tem ponto de parada.
Gira no meio de bilhões de estrelas e não tem colisão!
Dizem os agourentos que no primeiro desrespeito ao sinal vermelho
Vamos todos visitar São Pedro por não escutarmos o guarda São João.
Não deram ouvido ao Nazareno, vejam como ficou tumultuado esse terreno.
Como esse sistema terráqueo esta é preciso uma urgente mudança!
Nunca na história desse País houve tanta enganação!
A mentira virou verdade arrancaram o fio do bigode.
A culpa é do óvulo ou do espermatozoide?

Autor – Odair Ribeiro



sexta-feira, 14 de julho de 2017

Quisera


Quisera eu falar no amor,
Na esperança.
Quisera eu.
Quisera eu ter um coração alegre,

Limpo.
Ter um sorriso para entregar.
Na esperança falar, acreditar.
Quisera saber buscar o que se perdeu.
A inocência do saber,
Encontrar.
Voltar ao início de tudo.
Quisera eu no saber,
No querer.
Ser uma criança.
Quisera eu,
Ter amor.

Autor-Odair Ribeiro


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Razão dos ratos


Na época das primas veras crescem ervas doces.
As formigas inimigas cortam folhas na laranjeira.
Passarinhos comem e cantam lado a lado com os gatos.
Os gatos não comem mais ratos dormem na esteira.
Os ratos comem a razão dos gatos e
Meu sol anda sombrio frio nervoso.
Os cachorros só querem ração desprezam o osso.
O homem anda calado nem olha a mulher ao seu lado.
As mulheres falam e cada dia mais e mais falam não calam!
Preciso trocar de óculos.

Autor – Odair Ribeiro


segunda-feira, 10 de julho de 2017

O céu chora rosado.


Minhas estradas andam sempre em direção ao abismo.
E o céu, o céu azul insiste em abrir mostrar o porvir.
Vê querida, olhe comigo, flores no campo se abrindo.

Borboletas indo e vindo em revoadas por entre dores.
Olhe! Você não vê! O céu, o céu indo implorando com
Suas águas refletidas pelo sol no brilho do arco-íris.
Olhe amor, nosso frágil amor fragmentado feito pingos d´agua
E você tão dispersa nos afazeres pequenos da casa.
As conversas, envolvida com as lamurias dos vizinhos
Não vê o amor deitado na rede a balançar...
Balançar em agonia triste seus olhos verdes sem esperança
Traz a chuva para nosso dia nublado e o céu chora rosado.
Vê amor, nosso amor dormindo ao relento
Tal orvalho suave cai chora suas magoas morrendo.
Você não ama mais nosso amor querida...não chora,
Não percebeu, ignorou as mãos do amor estendidas
Implorando um pouquinho mais de abrigo.
Então não tem o amor outra saída...
Vai solitário para a encruzilhada do desamor morrer.


Autor – Odair Ribeiro

sábado, 8 de julho de 2017

Delação premiada


Dizem que o crime não compensa,
Que a ocasião faz o ladrão,
Mas vou refazer essa sentença,
Amo quem roubou meu coração.

Acordei sorrindo de madrugada,
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.

Maliciosamente sua mão percorria

Minhas pernas minhas partes,
E eu correspondia em gemidos,
Sussurros beijando suas artes.

Retribuía seus carinhos
Viajando em seu corpo inteiro,
Entrei devagarzinho
Acariciando seus lábios e seios.

Vivo em eterno delito,
Roubando amores,
Caricias olhares,
Viajando em prazeres sem conflito.

Acordei sorrindo de madrugada
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.


Autor – Odair Ribeiro


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Corpos quebrados.

Trânsito...
Dia após dia...
Chuvas...Ventos sol nuvens
Frio nas ruas...
Domingo cinzento...
Quinta sexta sábado...
Celular cama teve e mercado.
Não vê!
Mulher inerte em dramas.
Noites acordado.
Trânsito nas cidades.
Copos no asfalto.
De sábado a sábado
Domingos e feriados.
Corpos quebrados.

Autor-Odair Ribeiro


sábado, 1 de julho de 2017

Brocham embriagados


Um buraco na represa.
A prostituta fuma um cigarro.
O operário um baseado.
Cerveja cachaça
Petecas na mesa.
Olhos petrificados.
Drogas sexo sem rock roll.

Dormem lado a lado.
Brocham embriagados
Sertanejo universitário.


Autor-Odair Ribeiro