domingo, 25 de junho de 2017

Cafeína quente

      
O caminhar balançava o corpo
E as pernas bronzeadas excitavam...
Quem dera esvaziar a minha mente,
Recostar no sofá preto e o delírio embalar,
Sorver lentamente aquela cafeína quente.
Subir maliciosamente a cortina jeans
Que cobrem suas paredes carnais.

Às vezes não pensar demais!
Ser um débil mental levado pelo vento
Como a areia do mar.
Amar verbo intransjulgado.
Não deveria ser pecado olhar a estátua na frente
Andando naquele ritmo envolvente.
Pode ser verde, madura!
Não importa fechar a porta do quarto.
Mesmo que não tenha cama.
O amor viria na manha...
Que fosse por alguns minutos!
Alguns dias!
Depois... quem sabe...

Autor – Odair Ribeiro



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