segunda-feira, 23 de abril de 2018

Ao som de um bolero



Ah! Saudades! Lembranças...
São tantas...Infinitas...
Feito uva branca seu corpo molhado
resplandecia no amanhecer
orvalhado daquelas manhas de
primavera...
Em sonhos ela correndo nos
vinhedos para os braços meus...
Quimeras...
Deusa Vênus, não me acorde...
Entorpece meus sentimentos
com aquele vinho velho do amor.
Deixa-me sonhar,
bailar em pensamentos
nas voltas da taca,
nas curvas do corpo dela
ao som de um bolero...
Meu coração anda tão blues...

Autor – Odair Ribeiro


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