Num passado não muito distante,
assim eram as cenas, a vida campesina.
Numa arvore
de galhos secos um bando de rolinhas.
Uma funda arremessa a pedra e só uma fica sozinha
tremendo jogada no chão.
E o menino triste tenta reviver o passarinho,
mas a morte transpassou seu coração.
Destruiu a funda com vergonha do sangue nas mãos.
Hoje não são outros os meninos.
Andam sem “fundas”, sem sonhos, não dormem,
seu amigo é o celular,
andam sozinhos em seus campos de pedras.
Autor – Odair Ribeiro.
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