Delação premiada
Dizem que o crime não
compensa,
Que a ocasião faz o ladrão,
Mas vou refazer essa
sentença,
Amo quem roubou meu coração.
Acordei sorrindo de madrugada,
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.
Maliciosamente sua mão
percorria
Minhas pernas minhas partes,
E eu correspondia em gemidos,
Sussurros beijando suas
artes.
Retribuía seus carinhos
Viajando em seu corpo inteiro,
Entrei devagarzinho
Acariciando seu ventre seus seios.
Vivo em eterno delito,
Roubando amores,
Caricias olhares,
Viajando em prazeres sem
conflito.
Acordei sorrindo de madrugada
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.
Autor – Odair Ribeiro
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