segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

...No rosto orvalhado de uma criança em sua manhã...


Amanhã é outro dia

Que a brisa do tempo seja eterna em nossas vidas
Tal qual flor que nasce feito botão enjaulado, depois se solta, desabrocha, erradia Perfume, flores... fecha-se, murcha...
Morre exalando cores enquanto viva sem se preocupar a quem vai perfumar.
Feliz do homem que deslizar um dia pelas nuvens dos sentimentos etéreos do afago do ancião em seu fim de tarde.
No rosto orvalhado de uma criança em sua manhã...
Amanhã é outro dia....
E essa mesma criança em seu fim de tarde de inverno chuvoso não olha mais para seu rosto...
As rusgas, as rugas, as dores, as feridas da vida, da ida...

Autor-Odair Ribeiro


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