terça-feira, 14 de novembro de 2017

E eu te esperei... sonhei.


E eu te esperei...
Néctar ilusório corria em meu cérebro.
Minha carne tremia.
O ar vinha e ia e o coração sorria.
Vinhas correndo na chuva, os olhos brilhavam.
Refletiam amor ao cruzar com os pingos
D’águas iluminados pela luz artificial que
Inclinava-se ofuscada pelo brilho de teus
Olhos ansiosos por envolverem-se em meus
Braços e teu corpo no meu aquecer.
Corrias descalço...
Vestido vermelho justo,
Curto, seda fina, molhado...
Desenhava sua arte.
 Perfeição Divina!
Maravilhosa visão!
Lá estava eu parado no portão.
E eu sonhei...
Esperei... esperei... sonhei.
Autor – Odair Ribeiro


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