Cafeína
Quente
O caminhar balançava o corpo...
As pernas bronzeadas excitam...
Quem me dera esvaziar a minha mente,
recostar no sofá preto.
Meu delírio embalar,
sorver lentamente essa cafeína quente.
Subir maliciosamente sob a cortinas jeans
que cobrem as paredes carnais.
Às vezes, não pensar demais, ser um débil mental.
Levado pelo vento como a areia do mar.
Amar, verbo intransjulgado, não deveria ser pecado.
Olhar a estátua na frente
andando naquele ritmo envolvente.
Pode ser verde, madura,
não importa fechar a porta do quarto.
Mesmo que não tenha cama,
o amor viria na manha.
Que fosse por alguns minutos!
Alguns dias! Depois... Quem sabe...
Autor-Odair Ribeiro
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