São muitos os labirintos os segredos.

Todos os dias, dou adeus a mim mesmo.

Vê Deus, o coração do teu povo esta sofrendo.

A vida lavada esvaindo em lágrimas entre os medos.

O semblante entorpecido envolto em tristeza e dor.

Ainda assim Deus, esse povo é mau, insensível, orgulhoso.

Todos os dias, dou adeus a mim mesmo...

O céu escuro envolto em inferno.

São muitos os labirintos os segredos.

As nuvens e seus buracos negros.

Os rios caudalosos quase secos já não saciam a sede.

Os campos descampados amarelados sem verde.

Todos os dias, dou adeus a mim mesmo...

Há! Deus para onde vou?

Onde esta a estrada do teu jardim?

Por onde andam os anjos do teu amor?

Onde encontro o paraíso prometido a mim?

Há! Para onde vou meu Deus?

Para onde vou?

Todos os dias, dou adeus a mim mesmo...