Vozes dissonantes
Num corpo
machucado de emoções
e amores
vertem lágrimas, dores.
O
silêncio das palavras mau ditas dizem tudo
e vão
abrindo feridas
em
sinapse percorrendo neurônios normais.
Nos
labirintos dos pensamentos
as
imagens se perdem...
Os olhos
cerebrais paralisam
suas
cognições desfolhando almas
e o corpo
inerte caminha
ruas
procurando sua calma.
Nos
cantos dos quartos
e das salas da casa vagam ácaros.
A boca
outrora falante
se cala
entre arranhões e alergias
transformando
as palavras em
vozes dissonantes
nas noites nos dias.
O
pensamento taciturno procura se aquecer do frio.
Os olhos da mente fecham-se
e uma
lágrima cai no vácuo
procurando
nas rugas do tempo um abrigo...
autor-Odair
Ribeiro
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