Bolsonaro deve abandonar urgentemente o cercadinho

Bolsonaro informal – o grande erro.

     Os seres humanos são estranhos em seus comportamentos. Não respeitam o bonzinho, o informal, e principalmente se você for alguém com alguma “autoridade”, com alguma função de comando, se você for um funcionário público, ae complicou.

     Falo isso por experiência de vida e vendo o comportamento do atual Presidente da Republica, Jair Messias Bolsonaro com seu jeitão informal, popular e os apertos que vem passando, sem precisar.

     Esse seu comportamento lhe traz problemas, pois em assim se comportando fica em posição vulnerável, onde qualquer pessoa mal intencionada lhe coloca em situação constrangedora fazendo-o falar e se comportar de maneira adversa e de forma equivocada dando margem a enumeras interpretações para seus adversários lhe criticarem, distorcerem suas palavras e gestos.

     Quem esta de fora vê melhor, e fico a raciocinar: seus amigos, seus auxiliares não veem, não lhe orientam que não deve, que é preciso se eximir, de se colocar em situação de vulnerabilidade!

    Que certos pronunciamentos só geram credibilidade, sendo esses proferidos em hora e local apropriado!

     Falo isso para afirmar que a fala que o Presidente Bolsonaro fez em 28.05.20 em relação às atividades da Polícia Federal a mando do STF ( Ministro Alexandre Moraes), em relação as redes sociais, deveria e teria mais impacto se fosse proferida em rede nacional e em horário nobre!

     Assim deve falar um Presidente da Republica para ser ouvido e respeitado.

     Bolsonaro deve abandonar urgentemente o cercadinho e parar de falar de improviso e em qualquer lugar e de qualquer forma se não quiser ser Impeachment num futuro próximo pego numa dessas falas de improviso.

     O Patrão, o chefe deve ser bom, mas não bobo. Deve ser humilde, mas não deve deixar que confundam humildade com falta de pulso firme, de caráter!

     O povão gosta e deve ser conduzido na “rédea curta”, mostrando-lhes os limites, pois nem todos percebem esses,  e assim servira para que os outros “poderes” também o respeitem.

Autor – Odair Ribeiro