Amanhã é outro dia!
Que as brisas dos bons tempos
sejam eternas em nossas vidas tal qual a flor que nasce feito botão enjaulado,
depois se solta, desabrocha, erradia perfume, flores... Fecha-se, murcha...
Transmigra exalando cores enquanto viva sem se preocupar a quem vai perfumar.
Feliz do homem que deslizar um dia pelas nuvens dos
sentimentos etéreos do afago do ancião em seu fim de tarde.
No rosto orvalhado de uma criança em sua manhã...Amanhã é
outro dia...
E essa mesma criança agora em seu fim de tarde de inverno
chuvoso não olha mais para seu rosto.... As rusgas, as rugas, as dores, as
feridas da vida, da ida...É feliz na partida...
Amanhã é outro dia!
Autor – Odair Ribeiro
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