Saudade
A saudade invade a mente
Aperta e sufoca o coração.
Entrelaça os dedos das mãos...
Vem sorrateira, num repente.
A saudade mais doída
É aquela da pessoa amada.
Ante os olhos a lembrança baila
E as horas passam despercebidas.
Machuca muito, machuca muito mais!
Quando não posso ir onde estas.
O corpo quer ir ao teu encontro,
Mas a mente diz: espere um pouco!
Será que ainda me espera?
Será que na multidão me procura?
Será que ainda tem por mim a mesma loucura?
Ou foi apenas mais uma quimera.
Autor –Odair Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário