Existem poetas e escritores mau
caráter?
Num raciocínio superficial dentro
de uma lógica com base num senso comum poderíamos afirmar sem medo que, não!
Da para imaginar um poeta, um
escritor, invejoso, tendencioso, mentiroso, caluniador!
No universo da poesia, o poeta é
aquele ser lúdico cheio de amor, sofredor, carinhoso, amoroso, sensível, com
conhecimentos, um sábio!
Essa é a imagem, a representação
que passa para seus leitores, um desbravador de corações, de mentes, um ser do
bem!
É aquele que ajuda os do povo,
consola corações, apresenta soluções para problemas pessoais, um verdadeiro
psicanalista da alma, dos corações carentes.
Como assim então ser um mau
caráter?
É, mas a realidade do dia a dia
entre esses seres tidos como especiais, nem sempre é um céu azulado das noites
de inverno e muito menos um dia ensolarado de verão.
Neste pequeno espaço de tempo,
três anos, que estou convivendo entre Academias de Letras, Grupos de Cultura,
entre outros, temos conhecido, convivido com alguns desses seres falsos poetas,
falsos escritores.
Por lhes faltar autenticidade,
pois não são o que querem ser, infiltram-se no meio e começam a semear conflitos,
discórdias.
Na tentativa de atrair a atenção para eles,
trazem questionamentos irrelevantes, mas apresentado-os com status de nobreza.
Os menos incautos, ou os que compactuam,
querendo também, levar alguma vantagem, os toleram, e com eles dominam o espaço literário até conseguirem desmotivar
seus pares que aos poucos vão abandonando os eventos, as instituições, que acabam
por fechar suas atividades, caindo no ostracismo e assim eles podem desfilar
livremente como se poeta, escritores fossem.
Hoje entendemos o porquê de
muitos escritores, poetas de real valor literário, não estar, ou nunca quiseram
pertencer a Academias de Letras, em instituições literárias, não participarem
de eventos culturais.
Em nível de Brasil, uma Clarice
Lispector, Mario Quintana, um Érico Veríssimo, um Carlos Drummond de Andrade, um Almir Martins, entre
outros, nunca pertenceram ou não participam ativamente de qualquer Academia de Letras ou outra instituição da
mesma linhagem.
Por uma única causa: Poetas e
escritores mau caráter infiltrados no meio daqueles que realmente são, na
acepção da palavra, ficam o tempo todo em sua inveja mesquinha, por não serem
autênticos, guerreando, uns dissimuladamente, outros mais perversos,
descaradamente, tentando desqualificar aqueles que por sua autenticidade, se
sobressaem perante o publico em certo ramo literário, para poderem usar a
instituição a que pertencem somente para se autopromover.
Sem nenhuma falta de modéstia, eu
digo: Sou poeta, escritor AUTENTICO!
E esses falsos poetas, escritores,
se cruzarem meu caminho, pois eu os conheço, tenham certeza, terão um opositor
nobre, que não descansara até desnuda-los, e assim, entenderam que devem
procurar outra área de atuação.
Autor- Odair Ribeiro
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