sábado, 16 de setembro de 2017

Sexto sentido maldito.


Para noite perguntei, achas que sou suicida?
Uma formiguinha disse: Não!
Uma mariposa sussurrou: Acho.
Sorria como se me conhecia!
Sexto sentido maldito.        
                                                                
Quis me esconder atrás de uma estrela no infinito.
Lá não ouviriam meus lamentos
Não perceberiam meus tormentos.
Seria fenômeno natural relâmpago,
Chuva, trovoada, vento, calmaria, maremoto.
Uma mãe, filhos, evite o mal!
Sou um gelo no copo de vodka aos poucos vou derretendo
Enquanto o mundo vai me absorvendo.
Suor frio por fora do copo evapora
Como meu coração aos poucos molha a mesa vazia...
Iguais essas pequenas gotas d’água queria...
Queria como elas molhar devagarzinho...
Sem machucar, os rancores destilarem não julgar.
Amar sem maldade sem dono com compromisso.
Não sou mentiroso.
Sou real.
Somos você é igual a mim, ama.
Mariposa frágil no meio da trama.

Autor- Odair Ribeiro


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