quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Vozes dissonantes


Num corpo machucado de emoções
 e amores vertem lágrimas e dores.
O silêncio das palavras mau ditas
 dizem tudo e vão abrindo feridas
em sinapse percorrendo neurônios normais.

Nos labirintos dos pensamentos as imagens se perdem...
Os olhos cerebrais paralisam suas cognições 
desfolhando almas e o corpo inerte 
vaga pela rua procurando sua calma.
Nos cantos dos quartos e das salas da casa ácaros.
A boca outrora falante se cala entre arranhões e alergias
transformando as palavras em
vozes dissonantes nas noites nos dias.

O pensamento taciturno procura se aquecer do frio.
Os olhos da mente fecham-se 
e uma lágrima cai no vácuo procurando 
nas rugas do tempo um abrigo...

Autor-Odair Ribeiro




Nenhum comentário:

Postar um comentário