Uma borboleta me sussurrou que o amor
é
feito pétala da mais fina flor,
mas basta uma leve aragem para joga-lo
entre espinhos da mais perfumada rosa e
morrer de dor.
Uma abelha me segredou que o amor é feito puro
mel,
mas basta um pingo d’água escorrer na
colmeia para
que ele fuja por entre os favos em prantos
lágrimas
Meu coração alertou e eu não escutei, nem
liguei, pois,
O amor é eterno, um outro poeta afirmou.
E vieram vozes, gestos estranhos atitudes,
olhares ausentes,
uma
mão não estendida, um abraço não recebido,
um
colo não oferecido, um peito sem aconchego
e o
amor deixou de amar o amor.
Silenciosamente solitária solidão deixando
um
vazio no olhar a se perguntar:
É
possível reencontrar o amor perdido
e
fazer dele seu novo abrigo?
É
possível reviver um amor amigo
e fazê-lo
muito mais ardente que o antigo?
É possível reviver um amor adormecido!
O
amor não é eterno enquanto dure, é eterno!
Autor – Odair Ribeiro
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