quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O amor não é eterno enquanto dure, é eterno!


Uma borboleta me sussurrou que o amor
 é feito pétala da mais fina flor,
mas basta uma leve aragem para joga-lo
entre espinhos da mais perfumada rosa e morrer de dor.
Uma abelha me segredou que o amor é feito puro mel,
mas basta um pingo d’água escorrer na colmeia para
que ele fuja por entre os favos em prantos lágrimas
 e transforme seu sabor em fel.
Meu coração alertou e eu não escutei, nem liguei, pois,
O  amor é eterno, um outro poeta afirmou.
E vieram vozes, gestos estranhos atitudes,
 olhares ausentes,
 uma mão não estendida, um abraço não recebido,
 um colo não oferecido, um peito sem aconchego
 e o amor deixou de amar o amor.
Silenciosamente solitária solidão deixando
 um vazio no olhar a se perguntar:
 É possível reencontrar o amor perdido
 e fazer dele seu novo abrigo?
 É possível reviver um amor amigo
 e fazê-lo muito mais ardente que o antigo?
É possível reviver um amor adormecido!
 O amor não é eterno enquanto dure, é eterno!

Autor – Odair Ribeiro


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