terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A escrita, a expressão, é razão.


Reflexo do pensar

Contemplo a natureza: os céus estão abertos,
 Os mares calmos e revoltos.
As florestas verdes...
Amareladas, os rios limpos, poluídos.
As montanhas cobertas e peladas.
O ser humano e suas cidades alegres,
Mas ... muito mais triste.
Mutilam silenciosamente o amor.
Mudam o curso natural das invernadas.
Droga! Do egoísmo vou mais uma vez falar?
Onze de outubro, véspera de doze, dia das crianças,
Cosme e Damião, somos.
Inesperadamente nas mãos um pirulito dos tempos de criança...
Ainda são fabricados?
Inocente esperança.
São eternos?
O inverno mental não vai aprisionar!
Movimenta-se o amor como a areia do mar?
Voltam para o mesmo lugar?
Pensamentos: quisera materializá-los
Em forma de palavras no momento exato de seu nascimento,
Pois num reflexo evaporam,
Fogem feito homem tímido diante da mulher desejada.
Quisera saber falar o pensamento puro!
A escrita, a expressão, é razão.
A essência, é o coração, o impulso dos neurônios.
Inibe, o açoite da métrica!
Há beleza na rima, na musa, na estética!
Olho ao redor e vejo alegria,
mas ... muito mais tristeza.

Autor – Odair Ribeiro


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