segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Tirando leite de pedra


Reafirmamos que no mundo das ideias não existem “verdades” acabadas, pensamentos estaques, definitivos, pois, vivemos num mundo em constante transformação, evolução,  mudanças continuas tanta no plano físico como do conhecimento.
Em nossos dias com o advento da internet, esse então, é muito mais efêmero. Mas mesmo assim, ouvimos, lemos textos, informações onde seu autor ao emiti-lo coloca-o como se esse fosse único! Santa ignorância. Tudo neste mundo já foi falado, escrito.
Ninguém tira leite de pedra, dizia um ditado popular, mas estamos tirando sim, leite de pedra, partimos sempre de um referencial, apenas e tão somente conseguimos aprofundar, embelezar, expandir, clarear certo conhecimento.
Isso consegue faze-lo, aquele autor que tem em sua formação biológica uma autenticidade, um talento nato para tal atividade.

Entendemos que os escritos são “plágios de plágios”, mas nunca uma cópia, copiar nunca, plagiar sempre. Quando falo de plágio não falo de cópia, mas sim que criamos sempre em cima de um conhecimento, um evento pré-existente.
Mas infelizmente em nosso Brasil de anil varonil, o referencial cultural, artístico e mental esta sendo nivelada por baixo, com base na não descriminação, “tudo” é arte.
Tanto que temos, numa estimativa superficial, em nossos dias, somente no Brasil, 100 mil compositores de musicas, afirma um site de registro de musicas.  E outros tantos escritores, cantores, atriz, atores e poetas.
Tudo e todos nivelados por baixo, temos “Anitas” , “Pablos”. Não podemos generalizar claro, temos ótimos, bons, excelentes, diferenciados plágios de plágios em todos os setores do conhecimento e artístico tirando leite de pedra.
Autor – Odair Ribeiro


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