Sei que sei que tudo ainda não sei.Mas sei que sei que muito sei.E que lendo o universo vou aprendendo e sempre muito mais saberei.
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
Fazem muita poesia reuniões, acertos, orgias.
Barriga do mané
Não gozo da cara do cara!
Dele para gozar basta a
telinha.
Atrofiaram,
condicionaram o
discernimento do Mané.
Só quer saber do pão, do
arroz,
do tostão, dos bagos, do feijão.
Tem gente que escreve, fala,
canta,
quatro, cinco, seis abobrinhas.
As FM tocam, o povo lê,
aparece na T.V.
O cara é gênio é E, T.
O Zé povinho engole, não
mastiga.
E eles falam, insistem
aumentou a cultura,
tem democracia.
Fazem muita poesia reuniões,
acertos, orgias.
E a mente, barriga do Mané
continua vazia.
Autor-Odair Ribeiro
terça-feira, 25 de setembro de 2018
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
sábio não é o silêncio.
Vamos vendo...
Dizem: Pare!
Não fique nervoso!
Relaxa... Não fale, cale...
Tente não se expressar.
Apenas sorria feito falsa amiga rsrss Chore lágrimas de maresia.
Fique frio morno.
Sou quente!
Querem que eu me cale!
Tento disfarçar...
Mas em silêncio não sei ficar!
Vamos vendo...
Escrevendo, sábio não é o silêncio.
Autor- Odair Ribeiro
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
taças de nossos sexos anexos completos
Informal
Pensando em ti eu aqui
comendo arroz com ovo frito.
Um vinho tinto no copo capoto
ao vislumbrar teu corpo nu.
Tuas pernas,
teus lábios,
teus seios,
teus olhos brilhando
quando estamos fazendo amor...
Lentamente penso
que para mim se fizeram de abrigo.
Mentalmente eternamente unidos...
Teu pensamento,
tua virtude,
meu defeito,
teu defeito,
nossos segredos...
Andaríamos livres crianças
entre os vinhedos…
Em teus cabelos feito cachos de uvas
em tranças meu corpo se enrola e dança.
Bebemos o líquido do amor que aflora
das taças de nossos sexos anexos
completos,
natural,
informal.
Somos assim...
Nus... eu…você…
livres crianças…
Autor – Odair Ribeiro
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Bebemos um chope na praça, na rua um amigo nos abraça.
Americano da América do Sul
autor-Odair Ribeiro
Eu vou falar para vocês, um provérbio.
Não, não é Frances,
nem tão pouco chinês.
Melhor seria se ele fosse
javanês.
Mas eu mal e porcamente falo esse nosso Português.
Eu seria melhor compreendido se eu falasse em Inglês.
Eu teria muito mais sorte se eu fosse um Americano do Norte.
Ah! Americano,
Americano da América do Sul eu sou!
Americano da América
do Sul eu sou você é nós somos!
Ando por florestas virgens, por mares e um céu azul.
Bebemos um chope na praça, na rua um amigo nos abraça.
Ah! Americano!
Americano da América
do Sul eu sou, você é nós somos.
Mas até quando, até quando, até quando.
Não direi seja o que Deus quiser, mas sim o que o homem
fizer.
Não, não diremos seja o que Deus quiser, mas sim o que eu, o
que você
o que nós fizermos... Americanos...
O provérbio? O provérbio esta explícito, pobre ou rico no
saber.
Não espero o trem do amor! Por que?
” se o amor se
vai...se o amor se vai...
O trem das sete...
“fumegando apitando chamando os que sabem do trem”,
Já passou...
O trem das onze...“se eu perder esse trem que sai agora as
onzes horas...”
Já passou também....Poucos viram, mas o poeta, o poeta
avisou, avisou!
Americanos!
sábado, 15 de setembro de 2018
Boa tarde amigos do nosso facebook - Um poema...
Vozes dissonantes
Num corpo
machucado de emoções
e amores
vertem lágrimas, dores.
O
silêncio das palavras mau ditas dizem tudo
e vão
abrindo feridas
em
sinapse percorrendo neurônios normais.
Nos
labirintos dos pensamentos
as
imagens se perdem...
Os olhos
cerebrais paralisam
suas
cognições desfolhando almas
e o corpo
inerte caminha
ruas
procurando sua calma.
Nos
cantos dos quartos
e das salas da casa vagam ácaros.
A boca
outrora falante
se cala
entre arranhões e alergias
transformando
as palavras em
vozes dissonantes
nas noites nos dias.
O
pensamento taciturno procura se aquecer do frio.
Os olhos
da mente fecham-se
e uma
lágrima cai no vácuo
procurando
nas rugas do tempo um abrigo...
autor-Odair
Ribeiro
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
Esta é a canção que eu fiz e não queria
Rap da delegacia
-
Autor – Odair Ribeiro.
Limiar do século vinte e um, a VTR sobe o morro e prende
mais um.
O Zé, um dos primeiros no tráfico, viciado prisioneiro do
crac.
Perdeu a mulher, o orgulho, a amante, os filhos.
Levou muita porrada, cadeia, nunca deu ninguém,
Não leva este espinho na veia.
Chora, a saudade vem, lembra do tempo de criança, da mãe do
pai.
Tempos que não voltam mais...
Mas tem muito safado, político, polícia, vagabundo.
Tem gente boa, coisa rara, analisa meu olho profundo.
Ôh lugar!
Neles vivem juntos pureza e poluição.
Poluição, o tira ta na merda, quer carro, casa, lazer,
comida e salário,
Me passa tua grana
seu otário.
Nas ruas cobram pedágio, a lei vira bandido, corrupção.
Botam assalto com os pés e com as mãos,
Me tapa de nojo de quere quero.
Qual é o teu nome meu filho?
Não sabe!
Amanhã tu vens mais cedo, vem sorrindo, cantando e esconde
esse
Esconde esse medo, vem sorrindo cantando e esconde esse
medo.
Esta é a canção que eu fiz e não queria
Este é o rap da Delegacia
Esta é a canção que eu fiz e não queria
Este é o rap da Delegacia
Queria amenizar, afrouxar, deixar passar batido, esquecer.
Esquecer não é possível, sirenes cortam o silêncio da noite,
dilaceram os corações.
O menino paralisado não entende não chora, os amarelos levam
seu pai pra prisão.
É um laranja, rolam cascas pelo chão.
Busco ficar mais layth, sosait, filosofar outras besteiras...
A lua tem vida, marte não é verde.
O sol se abre e me dá sede.
Sedentos de poder estão.
Serram os punhos, matam a esperança.
Esperança, flores na delegacia, um sorriso,
Um abraço amigo, uma PT nas mãos.
Tira a roupa e deita, essa é a seita.
Aceita, à noite não existe, o sol brilha soberano,
Há anos me debato entre seres humanos.
Manos, procuro, estendo a visão, quem manda não ser burro,
não sofria tanto,
Me levanto, ando, procuro uma saída, fingir, polícia também
é gente.
Ta tudo certo, saio pela tangente, o bem e o mal são
eternos.
Não tem meio termo, polícia é polícia, bandido é bandido.
As mãos que afagam também geram destruição.
Pulsa inveja, medo, desconfiança e solidão.
Cada um por si, polícia e bandido enquadram-se no mesmo
artigo.
O diabo sorri.
Esta é a canção que eu fiz e não queria
Este e o rap da Delegacia
Esta é a canção que eu fiz e não queria
Este é o rap da Delegacia.
As leis e seus guardiões foram criados para proteger os
cidadãos.
Na teoria, divinos são, mas na prática, se desviam de sua
missão.
Os rigores da lei batem nos excluídos,
Os favores para os já protegidos.
Penso, reflito, refletir é preciso.
Possuem muitos braços o 171 do Dr Artigo, são muitos os
incisos.
Insisto, a Dona Justa não tem muita paciência.
O coração está na ponta da caneta, que importa se vai mais
um para sarjeta
Cadeia não redime, mudar a lei é preciso.
Ôh lugar!
Me tapo de nojo, de quero-quero.
Qual é o teu nome
meu filho?
Não sabe! Amanhã tu
vens mais cedo
Vem sorrindo e
cantando e esconde esse medo
Vem sorrindo e
cantando e esconde esse medo.
Este e o rap da Delegacia
Esta é a canção que
eu fiz e não queria
Este é o rap da
Delegacia.
domingo, 9 de setembro de 2018
É tudo santo!
Abobrinhas
Minhas
Abobrinhas estão a alertar
E ninguém quer
acreditar...
Só porque sou
profeta de seu lugar!
Mas assim mesmo
vou anunciar:
Esta ficando
como o diabo gosta.
O homem deu as
costas para Deus.
O trivial é
comer, beber, morrer.
O invisível não
existe!
É tudo santo!
È tudo São Tomé!
Viver o hoje é o
que é!
O hoje e o
amanhã... só abobrinhas...
O amanha será,
terá. só abobrinhas...
Tem gente que
escreve, fala, canta...
Quatro, cinco,
seis abobrinhas...
As FM tocam, o
povo lê, aparece na T.V.
O cara é gênio é
E.T.
O Zé povinho
engole, não mastiga.
E suas
abobrinhas viram palavras célebres!
Autor-Odair
Ribeiro
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Eu não sou alienado político
Quando os militares
assumiram o poder lá em 1964, impedindo que os comunistas dominassem o Brasil, sim, pois era o que se ouvia, “comunistas não acreditam em Deus”, é
gente do mal!”
No governo militar os
filhos respeitavam os pais, os alunos respeitavam os professores, o cidadão e
os delinquentes respeitavam as autoridades e seus agentes.
Homem era homem, mulher
era mulher. Tinham também, sempre estiveram na história da humanidade humanos
bissexuais. Eram respeitados e respeitavam.
As atividades e
preferencias sexuais e suas práticas eram inerentes ao casal, com a máxima que
“entre quatro paredes”, sexualmente, tudo se pode, com mutuo consentimento.
Havia corrupção? Sim!
Segurança, saúde, educação eram ruins, sim!
Morre Tangredo, Sarney
assume e o Brasil vai de mal a pior, foram anos de pobreza e corrupção.
O caçador de marajás,
Collor, pouco durou, sofreu impeachment, não foi golpe! Em seu lugar o vice
Itamar entrou. Nesta eleição em Lula eu votei.
Com Itamar um pouco
melhorou e na sequencia com FHC muito mais avançou.
A corrupção ainda
desfilava nos corredores do Palácio roubando do Brasil sua educação, saúde e
segurança deixando ainda seu povo em desabrigo.
Lula! PT, Lula PT, já
que PMDB e PSDB genitores do PT não fizeram diferente dos militares, quem sabe
então o Lula vai fazer, o Brasil acreditou, confiou!
Melhorou! Sim! Mas com
esmolas o brasileiro presenteou como Papai Noel se colocou.
Tendenciosamente a
esquerda socialista de Lula tudo generalizou, os valores éticos e morais por
baixo avaliaram e aprovaram. Buscaram uma nação sem o Estado e suas leis.
Suas ações paliativas
aos poucos desmoronaram e com a Dilma/Temer de vez a barco afundou. Jogaram o Brasil
no Petrolão, no Mensalão e na tentativa de limpar apareceu a Lava Jato
mostrando os camuflados gatos.
No Sarney, no Collor
não votei nem deles gostei. Dei meu voto ao Lula e ao FHC também. Graças que
uma coisa boa a Dilma fez, reparou meu erro, no Aécio votei.
Chega de esquerda
fascista comunista separatista – Eu não
preciso e nem sou partidário politico, muito menos crente num Lula/FHC, nem se
um Mito aparecer. Melhor lidar com um ladrão novo do que com um velho ladrão.
Vamos tentando, os
governantes mudando, alternando, e assim nossa Democracia aperfeiçoando – com
sonhos, sem milagres, trabalhar para nossos sonhos realizar, filhos melhores
para nosso Brasil formar, deixar.
Autor – Odair Ribeiro
terça-feira, 4 de setembro de 2018
Ao poeta desconhecido.
Autor –
Odair Ribeiro
Ao poeta
desconhecido mando este aviso:
Tenha
como mensageiro o irrequieto beija-flor.
Por que para
andares um dia num andor,
Tens de
renascer em um parto sem dor.
Nasce teu
filho, tua filha,
Teu
poema, tua poesia.
Nascem
com alegria, com amor.
Escreve
poeta, põe tuas palavras no papel...
Sejam
amargas feito fel,
Doce
feito puro mel.
Falem do
inferno, falem também do céu.
Ah poeta!
Não
espere em vida o reconhecimento.
Mas solte...
Vá
soltando tuas mensagens ao sabor do vento.
Que
acalentem lares, corações...
Quiçá um
dia digam:
É poeta!
Um irmão!
sábado, 1 de setembro de 2018
AS TRÊS PENEIRAS -
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
O que você quer me contar dos outros é
um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo.
Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela
segunda peneira:
A BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir
o caminho, a fama do próximo?
A BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir
o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa,
deverá passar ainda pela terceira peneira:
a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve
alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e
fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
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