Barriga do mané
Não gozo da cara do cara!
Dele para gozar basta a
telinha.
Atrofiaram,
condicionaram o
discernimento do Mané.
Só quer saber do pão, do
arroz,
do tostão, dos bagos, do feijão.
Tem gente que escreve, fala,
canta,
quatro, cinco, seis abobrinhas.
As FM tocam, o povo lê,
aparece na T.V.
O cara é gênio é E, T.
O Zé povinho engole, não
mastiga.
E eles falam, insistem
aumentou a cultura,
tem democracia.
Fazem muita poesia reuniões,
acertos, orgias.
E a mente, barriga do Mané
continua vazia.
Autor-Odair Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário