domingo, 2 de dezembro de 2018

Saia da janela.


 E agora

Ás vezes te vejo amarga e sofrida.
Quisera não ser parte dessa ferida.
Teus olhos que olham o nada!
Ficas na janela com o coração num aperto
Labirinto suicida.
Estrada de terra mal batida.
Sinal amarelo.
Mãos algemadas.
Ilusória liberdade.
E agora?
Saia da janela.
Feche todas as saídas.
Vá para teu quarto, durma!
Busque o recolhimento, aquiete-se!
Deixe as trevas se dissiparem...
E assim...
Os anjos do amor vão te envolver em nova prece.


autor-Odair Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário