sábado, 13 de abril de 2019

Vêm os acalantos, balados, poetas, poesias.


Balada, poeta, poesia


Nas madrugadas embaladas no amor de sua flor amada
No coração do poeta nasce a eterna balada.
A balada vem de improviso, sem aviso.
Nasce na tristeza, vem também com um sorriso.

Na tristeza da partida.
No lamento do amor perdido.
No choro do coração ferido.
No vazio da vida.

No sorriso da chegada,
No abraço forte, apertado,
No olhar apaixonado.
No beijo com gosto de saudade.
No ficar unidos, única vontade.

Assim nascem as baladas;
As poesias, os poetas.
Nascem nas ruas nuas, incertas.
Nas horas e noites frias,
Vêm os acalantos, balados, poetas, poesias.

Autor-Odair Ribeiro

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