sexta-feira, 12 de julho de 2019

Poetas e Escritores mau caráter


A desilusão ronda minha poesia

Existem poetas e escritores mau caráter?
Num raciocínio superficial dentro de uma lógica com base num senso comum poderíamos afirmar sem medo que, não!
Da para imaginar um poeta, um escritor, invejoso, tendencioso, mentiroso, caluniador!
No universo da poesia, o poeta é aquele ser lúdico cheio de amor, sofredor, carinhoso, amoroso, sensível, com sabedoria, um sábio!
Como assim então ser um mau caráter?
É, mas a realidade do dia a dia entre esses seres tidos como especiais, nem sempre é um céu azul das noites de inverno e muito menos um dia ensolarado de verão.
Neste pequeno espaço de tempo, seis anos, andando entre Academias de Letras, Letras e Artes, Grupos de Cultura, de Poetas, entre outros, encontramos alguns desses seres falsos poetas, falsos escritores.
Infiltram-se no meio e começam a semear conflitos, discórdias.
Os menos incautos, ou os que compactuam, querendo também levar alguma vantagem, os toleram, e com eles dominam espaços literários até conseguirem desmotivar seus pares que aos poucos vão abandonando os eventos, as instituições, que acabam por fechar suas atividades, caindo no ostracismo e assim eles podem desfilar livremente como se poeta, escritores fossem.
Hoje entendemos o porquê de muitos escritores, poetas de real valor literário não estarem, ou nunca quiseram pertencer a Academias de Letras, Instituições Literárias, não participarem de eventos culturais.
Em nível de Brasil, uma Clarice Lispector, Mario Quintana, um Érico Veríssimo, um Carlos Drummond de Andrade, abominavam esses meios.
Por uma única razão; Poetas e escritores mau caráter infiltrados no meio daqueles que realmente são, na acepção da palavra, ficam o tempo todo em sua inveja mesquinha, por não serem autênticos, guerreando, uns dissimuladamente, outros mais perversos, descaradamente, tentando desqualificar aqueles que por sua autenticidade, se sobressaem, e assim poderem usar a instituição a que pertencem somente para se autopromoverem.
Sem nenhuma falta de modéstia, eu digo: Sou poeta, escritor AUTENTICO! Do bem, bom caráter! Mas a desilusão ronda minha poesia.

Autor- Odair Ribeiro





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