sábado, 8 de julho de 2017

Delação premiada


Dizem que o crime não compensa,
Que a ocasião faz o ladrão,
Mas vou refazer essa sentença,
Amo quem roubou meu coração.

Acordei sorrindo de madrugada,
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.

Maliciosamente sua mão percorria

Minhas pernas minhas partes,
E eu correspondia em gemidos,
Sussurros beijando suas artes.

Retribuía seus carinhos
Viajando em seu corpo inteiro,
Entrei devagarzinho
Acariciando seus lábios e seios.

Vivo em eterno delito,
Roubando amores,
Caricias olhares,
Viajando em prazeres sem conflito.

Acordei sorrindo de madrugada
Em ação eu estava
Numa troca de favores
Em delação premiada.


Autor – Odair Ribeiro


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