segunda-feira, 10 de julho de 2017

O céu chora rosado.


Minhas estradas andam sempre em direção ao abismo.
E o céu, o céu azul insiste em abrir mostrar o porvir.
Vê querida, olhe comigo, flores no campo se abrindo.

Borboletas indo e vindo em revoadas por entre dores.
Olhe! Você não vê! O céu, o céu indo implorando com
Suas águas refletidas pelo sol no brilho do arco-íris.
Olhe amor, nosso frágil amor fragmentado feito pingos d´agua
E você tão dispersa nos afazeres pequenos da casa.
As conversas, envolvida com as lamurias dos vizinhos
Não vê o amor deitado na rede a balançar...
Balançar em agonia triste seus olhos verdes sem esperança
Traz a chuva para nosso dia nublado e o céu chora rosado.
Vê amor, nosso amor dormindo ao relento
Tal orvalho suave cai chora suas magoas morrendo.
Você não ama mais nosso amor querida...não chora,
Não percebeu, ignorou as mãos do amor estendidas
Implorando um pouquinho mais de abrigo.
Então não tem o amor outra saída...
Vai solitário para a encruzilhada do desamor morrer.


Autor – Odair Ribeiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário