sábado, 29 de julho de 2017

Apita o maquinista


Raya ahava dod sentimentos por onde vagam vagas de luz escuro,
Frio, calor e muita dor.
Quando menino viaja em alegrias sem dor.
Adolescente corre na luz e nem sente o calor.
Adulto o coração gela e os pensamentos a se embaralhar.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Fazes fragmentarias nas faixas etárias vem
 E vão não percebem os dedos do coração.
A consciência aflora num barulhar de trilhos de trem descarrilhado.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Ziguezagueia cruzando por entre os anos tipo andar de criança.
Caminham com fortes leves lágrimas num espaço tempo relativos.
Num meio vivencial desorientado envolvido não percebe o viver no caos.

Apita o maquinista e o apito é ouvido lá aonde o olhar nem alcança.

Autor – Odair Ribeiro



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