Entrei na encruzilhada da morte.
O capeta não encontrei.
Então me perguntei:
Onde é que vou morrer?
Entrei na encruzilhada da vida.
São Pedro não estava a me esperar.
Então me perguntei:
Onde é que vou morar?
Entrei na encruzilhada do tédio
Encontrei tristeza e solidão.
Mais para o lado vi um caixão.
Desta vida esse é o remédio?
Entrei na encruzilhada do amor
Vi sorrisos alegres esperança.
Animais humanos e crianças.
Sarcasticamente sorrindo a dor.
Entrei na encruzilhada do ódio.
A morte na espreita.
Igual uma velha amiga disse:
Vem, dorme, aqui é o fim...
Descansa, deita!
Uma energia celestial sorrindo me confidenciou.
Essa não é a receita!
O Caminho do teu coração
É a transcendência!
O espírito, não descansa, não deita.
Autor – Odair Ribeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário