Tempestade de palavras nos esgotos das florestas urbanas.
Os pensamentos se atropelam nas discórdias noturnas.
Um catador de lixos!
O espaço sideral efêmero envolve silenciosamente o planeta terra.
Um catador de lixos!
O espaço sideral efêmero envolve silenciosamente o planeta terra.
O homem envolto nas entranhas das guerras mentais.
Um catador de lixos!
No metrô melomaníaco passeava; os olhos, lunáticos,
Dorme o sono solto dos moribundos das ruas,
Degusta as xepas acesas jogadas nuas e cruas,
Traga os amores alcoólicos destilados nas elites.
A vida persiste!
Uma adolescente não mais inocente caminha na neblina,
Tateia nas passarelas em busca de luz,
Um suspiro escapa da expressão planejada,
Certezas flutuam; busca verdades na retina.
Na cantina, bêbados cospem no chão, babam no balcão.
Um catador de lixos!
Espera afago, um carinho, inocência perdida,
Sonhava, a lua era poesia para os enamorados.
A sentinela não arreda os pés da vigia,
Chora o coração, a razão é o leme debochado dos pirilampos.
Um catador de lixos olhar fixo extasiado.
O homem cagou na lua, horizonte demente altista - A vida insiste -
Um catador de lixos com olhar fixo extasiado.
Um catador de lixos!
Autor – Odair Ribeiro
Um catador de lixos!
No metrô melomaníaco passeava; os olhos, lunáticos,
Dorme o sono solto dos moribundos das ruas,
Degusta as xepas acesas jogadas nuas e cruas,
Traga os amores alcoólicos destilados nas elites.
A vida persiste!
Uma adolescente não mais inocente caminha na neblina,
Tateia nas passarelas em busca de luz,
Um suspiro escapa da expressão planejada,
Certezas flutuam; busca verdades na retina.
Na cantina, bêbados cospem no chão, babam no balcão.
Um catador de lixos!
Espera afago, um carinho, inocência perdida,
Sonhava, a lua era poesia para os enamorados.
A sentinela não arreda os pés da vigia,
Chora o coração, a razão é o leme debochado dos pirilampos.
Um catador de lixos olhar fixo extasiado.
O homem cagou na lua, horizonte demente altista - A vida insiste -
Um catador de lixos com olhar fixo extasiado.
Um catador de lixos!
Autor – Odair Ribeiro
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